Teológico Pastoral

Teológico Pastoral

domingo, 27 de novembro de 2011

Tempo do Advento

ADVENTO: SAUDADES DO FUTURO


“Espero Deus com voracidade” (Rimbaud)

Advento é tempo de espera, de vigilância, de preparação e de chegada.
               É o tempo litúrgico onde o suspiro de expectativa e de esperança não fica sem resposta.
               O Advento é um brado de esperança.  “O ar está cheio de nossos gritos” (Beckett).
A Vinda de Cristo é, portanto, o grande evento que agita os corações, sacode as inteligências, inquieta as pessoas, move as estruturas...
Toda a nossa vida se transforma na história de uma espera e de um encontro surpreendente.

Quem vive o clima do Advento não é prisioneiro da “cotidianidade”: mantém o olhar fixo no horizon-
te, para a consolação, para a revelação da glória de Deus. Se o presente é sem sol, ele está seguro da aurora.
          “O futuro é ilusão temperada na fé. Deste, nada se sabe e, no entanto, tudo se espera: o amor ávido, o
             bem-estar diletante, a irrupção final e feliz do ser que somos e não temos sido” (Frei Betto).
Advento é sempre tempo de redescobrir quem somos, o que queremos e para onde vamos.
A “mística da gravidez” perpassa todo este tempo, criando em nós uma atitude permanente de espera e fazendo-nos crer na força escondida da vida que continuamente está para nascer. Trata-se de um tempo que alimenta em nós o desejo e a esperança de um “novo parto” da salvação de Deus.

Deus quebrará seu silêncio, a noite escura será iluminada, a primavera substituirá o inverno.
O cristão guarda em si o fogo do Espírito Santo, que o mantém sempre vivo, forte, aberto ao futuro.
Ele não olha o passado; vê longe e sonha grande. Porque está aberto ao Espírito, não permanece especta-dor e passivo.
Podemos recordar a missão do sentinela, uma das figuras bem conhecidas na história do povo do A.T.  Situado estrategicamente em lugares altos e de amplos horizontes, ele recebe a delicada missão de obser-var, vigiar, discernir e anunciar, para defender a vida do povo
Tal missão implica numa vigilância investigadora do horizonte, onde se fazem perceptíveis os “sinais”, ou até mesmo os indícios de que algo importante para a vida do povo está prestes a acontecer.
Mas não basta captar os sinais. O sentinela deve interpretá-los, quando não são claramente perceptíveis, no horizonte longínquo.
Por isso, o sentinela está treinado para “olhar”  a grandes distâncias, para “olhar”  com precisão. Seu “olhar” investigador, aguçado pelo amor ao povo e a fidelidade à missão, está em alerta permanente.
        “Em meu posto de espreita, meu Senhor, estou firme ao longo do dia,e
         no meu posto de guarda, permaneço de pé noites inteiras (Is. 21,8).

O mais específico da função do sentinela é, portanto, a capacidade de “olhar”  corretamente e de anunciar  o que vê, sem se deixar enganar pelas aparências ou por qualquer tipo de engano, sempre em função da defesa daqueles que dependem da sua vigilante perspicácia.
Testemunha fiel, que não se deixa comprar nem subornar, o sentinela é a visibilização da Misericórdia de Javé para com o povo, em meio aos problemas e ameaças da sua história.
Esta atitude de permanente vigilância, de contínua conversão do olhar, é também constitutiva da vocação cristã. Jesus a descreve com uma parábola, na qual a lâmpada acesa é o símbolo do olhar transparente e vigilante que deve caracterizar seus seguidores chamados ao “banquete do Reino”.
Seguidores de Jesus, somos chamados a ser permanentemente, na Igreja e no mundo, sentinelas do Rei-no, capazes de discernir com lucidez e perspicácia as interpelações e os desafios que surgem no hori-zonte da história, e que podem ser ou “boa-nova” para o povo, ou “ameaça e atentado”  à sua vida e dignidade.
Cada momento histórico tem os seus “sinais” que remetem a intervenções misericordiosas de Deus na história dos povos. Devemos, portanto, viver a contínua “conversão do olhar”, que nos permita enxergar e anunciar na arena da história, a presença das bem-aventuranças, a lógica maior do Reino de Deus, os sinais da misericórdia infinita do Pai.
A encruzilhada histórica que estamos vivendo parece pedir com mais urgência tal atitude.




Vigiar não significa, portanto, passividade; é ousar renascer, advir, vir-de-novo, recomeçar...
Nessa vigilância vislumbramos detalhes decisivos: a vivência da ternura, a reinvenção da vida em cada amanhecer, o criar asas e alçar vôo, o despertar de sonhos, a gratuidade amorosa, a alegria descontrolada...
Espera-se Jesus vivendo os valores que Ele encarnou: o cuidado dos pobres, a misericórdia aos faltosos, a tolerância para com o diferente, o pão de cada dia a todos, o coração dilatado à misteriosa presença do Amor...
                   “O difícil é esperar. Desespêro é fácil, e é a grande tentação (Péguy).

Um canto de e de esperança segura: esse é o sentido da existência cristã.
Com essa espera de Deus, com essa esperança, o cristão pode dar sabor à sua vida, muitas vezes modesta e simples. Ter esperança é, essencialmente, busca incessante, luta por aquilo que não tem lugar agora, mas, acredita-se, terá um dia.
A esperança tem suas raízes na eternidade, mas ela se alimenta de pequenas coisas. Nos pequenos gestos ela floresce e aponta para um sentido novo.
O Advento nos revela segredos futuros: no ponto final seremos todos acolhidos por Aquele que nos quer “eternos”.  Porque Ele é “terno”. E disso temos saudades.

Textos bíblicos:   Mc. 13,33-37

Na oração:  - adote a atitude do sentinela, que vive alerta, atento, à escuta da Palavra de Deus.
- Deus continua vindo ao nosso mundo, encarnando-se na nossa história, pelo nosso “sim”. Nossa atitude fundamental diante de Deus deve ser a disponibilidade total e ativa.
- O orante deve estar sempre pronto para crer nas infinitas reservas do amor de Deus, na sua inesperada ternura e bondade. Sob o olhar de Deus vivemos uma contínua provocação da atenção, uma contínua surpresa.
Estar diante do “olhar de Deus” nos capacita para termos um olhar de discernimento.
         * O que você está “vislumbrando” no seu horizonte pessoal, eclesial, social...?
         * Em tempo de “crise” o seu olhar obscurece ou permanece cristalino?

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TEMPO SEM ADVENTO

Falar do “tempo” não é tão simples e óbvio; de fato, às vezes, é um problema.
Não é raro encontrar-nos numa situação na qual vivemos o tempo como um túnel, contínuo, repetitivo...
Trata-se de um tempo que absorve, devora, desgasta, esgota...; túnel onde só há presente e sua prolonga-ção homogênea. É cenário de uma frenética e acelerada corrida por rentabilizar ao máximo os minutos e as horas. O tempo torna-se cada vez mais veloz, fugaz, estressante... “Kronos” continua a devorar com maior voragem o que cria. Diante disso, não há futuro auspicioso, nem esperança que sustenta...
Um tempo assim só é habitado por mim mesmo, não há lugar para o outro.
Podemos dizer que um tempo assim cheira a mofo, não está arejado...; monstro que nos devora.
Trata-se de um “tempo sem advento”: não vem ninguém, não esperamos ninguém...
Também Deus não consegue entrar em nossos “tempos apertados”.
No entanto, esta forma desabitada, desesperançada e es-téril não é a única maneira de viver nosso tempo. Uma coisa é “viver no tempo” e outra, muito diferente, é “vi-ver o tempo”, dar sentido e orientação à temporalidade. Só neste último modo pode-se transcender e ser senhor do tempo e da situação, viver sem sobressaltos e sem pressas, serenamente... Viver o tempo intensamente, vivificá-lo, cuidá-lo e artisticamente orientá-lo para aquilo que desejamos. Este “tempo presente” é oportuno, precioso e não volta mais. Vivê-lo para além dele, na espera do que deve vir, carregá-lo de intenção e de presença.

A tirania da agenda e a cobrança de resultados não é o único sentido do tempo e muito menos o mais importante. Existe uma dimensão que sustenta, um nível do tempo mais profundo que sempre esteve aí esperando nossas buscas. É neste nível básico onde respiram nossos desejos, onde nossa esperança bebe, onde nossos sonhos criam raízes... É nele que podemos moldar a arte de viver.
É preciso parar e dar tempo a esse nível “de fundo”, escutar e buscar ali o que dá sentido e fundamento aos nossos outros tempos. Quantas vezes acabamos por transformar o momento num produto de enco-menda, sem ousadia e destituído de criatividade.
Mais uma vez, é preciso parar e descer a esse nível do tempo para ir descobrindo uma presença que completa nosso ser, que plenifica nossa existência, a resposta à nossa interrogação...; está aí, vindo em direção à nossa vida, mais uma vez, como sempre esteve.
“Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele comigo” (Apc. 3,20).

Há um dado que é absolutamente evidente nestes tempos pós-modernos: o futuro que vamos construindo “carece de marcas de certeza” (Lefort). Nossa concepção de futuro se atrofiou: vivemos “tempos sem futuro”. Não podemos prever o futuro com segurança. Hoje, o futuro se apresenta a nós muito mais aberto que em qualquer outra época de nossa humanidade. Os conhecimentos, os meios de comunicação, as técnicas... não nos asseguram uma certeza do que virá. Aventurar no futuro torna-se cada dia mais complexo e difuso, pois predomina a incerteza que nós mesmos geramos.
Além disso, vivemos uma geração que teme o futuro; por isso vivemos um “presente esticado” porque o futuro nos apavora. Já que preferimos não imaginar o futuro, alargamos o presente.
Precisamente porque faltam valores e um sentido para a existência é que se irrompe o medo do futuro, a acomodação, o refúgio no efêmero e no imediato, sem raízes e sem esperança. O medo do futuro nos ajuda a entender a mediocridade e o vazio do presente. Ao reduzir nossos sonhos e aspirações ao consu-mo, reduzimos nossa humanidade e nossa vida.

Precisamos voltar a ter um futuro onde ancorar; um futuro que valha a pena  imaginar e que impulsiona as ações de nosso presente; uma esperança que nos dilate. Sem silêncio, sem profundidade, sem a sabedoria que sabe decantar, nunca seremos arrojados e audaciosos frente ao futuro. Existirá somente angústia e medo.
Ir ao encontro do futuro significa reconhecer antes de tudo que Deus está trabalhando conosco e em nós por nosso futuro. Ele vem ao nosso encontro a partir do futuro e fermenta nosso presente para que nos abramos ao futuro. Deus “vela” nossa passagem através da história, como um dia “velou” também enquanto seu povo “saía” da escravidão do Egito (Ex. 12,42).

Nós vamos ao encontro do futuro não como projeção de nossa necessidade de amor, de vida e de felicidade. Também este é um horizonte válido, mas para o cristão não basta. Nós nos dirigimos ao futuro antes de tudo atraídos por Aquele que plenifica nossa vida já desde agora com ingredientes vitais; trata-se de um futuro entendido como fecundidade de nossas raízes, como plenitude de quanto temos saboreado e encontrado previamente. Deus vem do futuro, como plenitude e totalidade; e do “futuro temos saudade”.
Por isso, a verdadeira fé, para ser autenticamente cristã, tem que orientar-se para o futuro.

O futuro está dominado pela irrupção do Reino, está cheio do senhorio de Cristo, está garantido pela ação renovadora do Espírito.
“Deus espera na fila”. Descobrir esta vinda, atribuir a Ele seu lugar em nosso tempo, é viver o Advento. É preparar-nos para nos deixar completar, responder, plenificar... por Quem nos fez abertos ao dinamismo de sentido que nos impulsiona à vida.
Chega o tempo da espera e da esperança, das buscas e dos silêncios...; o tempo de “olhar”  ao redor e descobrir que Deus continua vindo. Sempre. Por caminhos surpreendentes. Toda a nossa vida é Advento.
Deus está no coração do tempo. Deus está ali como força explosiva que dá à nossa vida nova dimensão e à nossa existência infinito valor. De agora em diante, cada um de nossos momentos está cheio de Sua presença, pois a eternidade está no coração do tempo. Deus transforma o “kronos” em “Kairós”.
A invasão da eternidade no tempo confere ao tempo uma plenitude de ser, um peso de realidade e exis-tência, uma densidade de sentido que ele é incapaz de ter por si só. De agora em diante, nada em nossas vidas é insignificante, nem rotineiro. A ação mais simples é transfigurada e assume uma dimensão eterna e divina. Nada é banal, nada é comum para alguém cuja vida mergulha no eterno.

O Advento é tempo de dispôr-se a algo grande. O que estamos esperando é alucinante, imenso, fora do nosso tempo rotineiro. Intuímos que nossos olhos foram criados para uma visão mais profunda, mais humana, mais plena; desejamos ser um pouco mais lúcidos, mais sensíveis, muito mais corajosos para descobrir a profundidade e a riqueza de tudo o que acontece ao nosso redor e dentro de nós.
Tudo na vida requer preparo, e toda preparação exige empenho e mudança..., envolve uma espera.
Somos feitos disso: desejo, súplica, anseio, busca, esperança... No mais profundo de cada um há uma carência que nos faz bradar ao Eterno, pedindo ajuda: “Vem, Senhor, nos salvar! Vem sem demora nos dar a paz!” Tudo aponta para o vazio infinito dentro de nós, ressoando uma certeza: Ele vem!

Textos bíblicos: Is. 52,7-10  Mc. 1,1-8   2Pd.3,8-14

Na oração: “Venho a teu mundo, a tua vida, a tua história”. Como ressoa em mim esta expressão?
                      - Deus entra em minha agenda, em meu tempo? 






sexta-feira, 25 de novembro de 2011

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Natal

 - Em Família, neste Natal,
Queremos ver Jesus, Caminho, Verdade e Vida!

Texto: Ir. Neli Faccin, ASCJ

Canto: Hoje é dia (Acácio Santana)

Hoje é dia da gente se encontrar, hoje é dia da gente resolver:
O Senhor no mundo quer morar, o que é que vamos responder?
É natal, é natal! O Menino Jesus já nasceu.
É natal, é natal! E no meio de nós quer viver.


Dirig: Nossos corações se enchem de alegria e esperança ao virmos os primeiros anúncios natalinos

Voz 1: As luzes e as melodias natalinas têm algo de misterioso que vai além do simples consumismo comercial...

Voz 2: Há algo que nos faz olhar para frente e para longe, como quem busca, espera... por algo mais que a um PRESENTE...

TODOS: Queremos ver Jesus, Caminho, Verdade e Vida, no centro de nossa família!

Voz 1: Enfeites e símbolos natalinos despertam alegria e expandem o olhar para além das estrelas...

Voz 2: A ternura das pessoas encanta e nos faz vibrar na expectativa de um acontecimento esplendoroso!

TODOS: Queremos ver Jesus, Caminho, Verdade e Vida, em toda família solidária!

Voz 1: O amor à família e o carinho pelos amigos, sentidos no Natal, parece revelar nosso desejo de uma fraternidade sem muros, sem discriminação, sem distâncias...

Voz 2: O desejo de celebrar, a alegria de se encontrar e a paz do lar revelem a todos que Jesus, o nosso Salvador, nasceu na "Belém" da nossa família, que se abre para acolher e ajudar irmãos que não têm onde nascer, não têm o que comer, não têm onde viver...

TODOS: Queremos revelar Jesus, Caminho, Verdade e Vida, em nossos gestos de doação e gratuidade para com os nossos irmãos!

Voz 1: Celebrar o Natal é celebrar o infinito Amor de Deus Pai que nos envia seu Filho amado, predileto, para nos devolver a dignidade de filhos, perdoando os nossos pecados, salvando-nos.

Voz 2: Celebrar o Natal é celebrar o nosso Deus que toma forma humana, para que O possamos reconhecer como irmão e em nossos irmãos.

TODOS: Queremos ver Jesus, Caminho, Verdade e Vida em todas as famílias, crianças, adolescentes, jovens e idosos que, saindo de si mesmos, colaborarem para um Natal sem fome, um Natal de paz, um Natal de amor! Queremos ver Jesus!

Cantemos ou recitemos:
Natal é vida que nasce (Acácio Santana)

Natal é vida que nasce. Natal é Cristo que vem.
Nós somos o seu presépio e a nossa casa é Belém.


Deus se tornou nossa grande esperança e como criança no mundo nasceu.
Por isso vamos abrir nossa porta, a Cristo o que importa é conosco viver.

Deus infinito aos homens se iguala e a todos só fala palavras de paz.
Quer ser o nosso irmão mais fraterno de seu reino eterno herdeiro nos faz.

Canto: Noite Feliz (F. Gruber)

Noite feliz! Noite feliz! Ó Jesus, Deus da luz, quão afável é teu Coração
que quiseste nascer nosso irmão. E a nós todos salvar, e a nós todos salvar.

Noite feliz! Noite feliz! Eis que no ar vêm cantar aos pastores os anjos dos céus,
anunciando a chegada de Deus. De Jesus Salvador, de Jesus Salvador.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Natal

2 - Celebração de Natal Dirig: Nesta noite santa, celebramos na alegria, na fé, na esperança e no amor, o Nascimento de Cristo Jesus, nosso Salvador.
Lembrando um Deus que se fez criança, pedimos que Ele povoe de silêncio e de esperança o espaço que preparamos dentro de nós. Que a mensagem do Natal desabroche em momentos de solidariedade e o nosso pedaço de chão se torne um espaço mais humano e mais divino, porque Jesus, o Filho de Deus, nascido de Maria, veio morar entre nós, ensinando-nos a enxugar as lágrimas e a repartir os sorrisos que brotam do coração, onde um dia foi semeada a Fé.
Que Jesus Cristo nos ajude a crer que ainda é tempo de sonhar com a paz!

Voz 1: A celebração do Natal de Jesus convida-nos a renascer por meio de gestos e palavras, que tornem visíveis nosso renovado desejo de dar rumo novo à nossa vida.

Voz 2: Ao enviar seu Filho ao mundo, o Pai quis revelar-nos seu imensurável amor, sua divina ternura e misericórdia para conosco.

Voz 3: Amor que se torna concreto no mistério da Encarnação, nos envolve e nos interpela a sermos também ternos e solidários para com nossos irmãos.

Dirig: Contemplemos o Deus que se fez Menino, e numa prece suplicante rezemos:

Voz 1: PaAra estabelecer teu Reino de Paz entre os homens.

Todos: Vinde, Senhor Jesus.

Voz 2: Para que a humanidade se oriente pelos caminhos da justiça e da fraternidade.

Todos: Vinde, Senhor Jesus.

Voz 3: Para que em nossa família possamos viver o amor, o acolhimento e o perdão.

Todos: Vinde, Senhor Jesus.

Voz 1: Para que este Natal nos ajude a caminhar na fé, na esperança e na caridade.

Todos: Vinde, Senhor Jesus.

Voz 2: Para que renovemos cada vez mais nosso empenho em viver os valores cristãos.

Todos: Vinde, Senhor Jesus.

Voz 1: Para que sejamos portadores da luz que nos trouxeste com teu nascimento.

Todos: Vinde, Senhor Jesus.

Voz 2: Para nos orientar na vivência da misericórdia e da compreensão.

Todos: Vinde, Senhor Jesus.

Dirig: "O povo que andava nas trevas viu uma grande luz... Um menino nos nasceu... Um filho nos foi dado...Ele se chama conselheiro admirável, Deus forte, Príncipe da Paz". (Is 43,16-20)

Voz 1: Ao saberem do nascimento de Jesus, os pastores seguiram rumo a Belém para prestar uma homenagem de adoração, no silêncio e recolhimento daquele santo lugar. Silenciemos nosso coração e agradeçamos ao Pai que nos enviou Jesus. (momentos de silêncio)

Voz 2: A celebração do Natal traz-nos à mente e ao coração o sentido profundo da nossa esperança e a certeza de que Deus está conosco .

Voz 3: Abramos nossos corações à alegria. Preparemos um lugar digno em nossos corações e em nosso lar, para acolhermos Jesus que vem, neste Natal. Estejamos atentos às manifestações de Deus, que acontecem de muitos modos.

Todos: Vinde, Jesus! Que a vossa graça esteja sempre conosco e que possamos esperar, vigilantes, vossa chegada em nossa vida.

Canto: Noite Feliz! Noite Feliz!
Juntemos nossa voz às vozes que, em diversos pontos do mundo, nesta noite santa, fazem ecoar a tão conhecida canção de Natal - Noite Feliz.

Noite Feliz
Noite feliz, noite feliz! O Senhor, Deus de Amor,
Pobrezinho, nasceu em Belém. Eis na lapa Jesus, nosso Bem,
Dorme em paz, ó Jesus! Dorme em paz, ó Jesus!

Dirig: Natal é tempo de partilha da bondade, do amor, do afeto e da vida. Natal é a comunhão na fé, é tempo de fraternidade e de encontro. Na alegria da certeza da presença de Jesus entre nós desejemos uns aos outros a sua paz.
Celebrando, na alegria, a Encarnação do Verbo no mistério do Natal, desejamos a todos: alegria e paz, na noite santa do Nascimento de Jesus, e felicidade e paz em todo o Ano Novo.

Natal

1 - Natal em Família
Celebração da Luz A LUZ olhou para a Terra, viu as trevas e disse: "Quero iluminá-la!"
A PAZ olhou para Terra, viu a guerra e disse: ”Quero pacificá-la!"
O AMOR olhou para Terra, viu o ódio e disse: "Quero amá-la!"

Foi então que apareceu a LUZ e inundou a terra. Apareceu o AMOR e nasceu a VIDA.
E, na plenitude dos tempos, o Verbo se fez carne e habitou entre nós.”

Ao celebrarmos o nascimento de Jesus, fazemos votos que o Espírito do Natal permaneça em todos os corações, em todos os lares. Que o Amor seja a marca mais profunda em tudo que for planejado, realizado e vivenciado no ano que está por vir!

Feliz Natal, pleno das bênçãos e graças de Deus que um dia se fez Menino e veio morar entre nós!
São os votos das Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus, para todos que fazem parte de nossa vida e missão. Nesta noite gloriosa, permaneçamos unidos na alegria, no amor, na fraternidade e na oração!!

Com a família reunida, façamos a celebração da LUZ.
(Preparar uma mesa, com a imagem do Menino Jesus, flores e vela acesa.)

Dirigente: Nossa família se reúne nesta Noite Santa, para celebrar o Natal com o coração pleno de gratidão, porque Deus nos enviou Seu Filho para nossa a Salvação.

Todos: Senhor, obrigado pelo teu nascimento! Obrigado porque deixaste a morada celeste e vieste armar tua tenda entre nós, na Belém de nossa família. Nós te acolhemos com amor.

Dirigente: Nosso coração se enche de alegria nesta noite, pois ouvimos mais uma vez a mais bela notícia de todos os tempos.

Leitura e reflexão: Lc 2,1-20

Dirigente: Há mais de dois mil anos, em Belém, num lugar humilde, entre os pobres daquela terra, Deus entrou em nossa história, na simplicidade de um bebê, sob a forma de um menino pequenino e frágil, mas tão forte que fundou o reino mais poderoso de todo o Universo - o Reino do Amor.

Pai e Mãe: Jesus, “LUZ” de nosso lar, queremos colocar nossa vida e a de nossos filhos sob a tua proteção.

Todos: Neste Natal queremos acolher a tua Luz, que é a Verdade e o Amor, dando-nos força e coragem de sermos teus.

Pai ou Mãe: Por isso te pedimos, Jesus:

Todos: Derrama a Luz da tua Paz sobre cada um de nós, aqui reunidos.

Pai ou Mãe: Acolhe, Jesus, nosso pedidos... (cada um pede o que deseja)

Pai ou Mãe: Que a tua Luz destrua as trevas! Ensina a perdoarmo-nos uns aos outros, a sermos cada vez mais irmãos, filhos do mesmo Deus e Pai. De mãos dadas, rezemos a oração que Cristo nos ensinou:

Todos: Pai Nosso, que estais no céu, santificado seja o vosso nome...

Pai ou Mãe: A Luz é o símbolo de Jesus, que nasce em nossos corações, neste Natal, por isso, rezemos:

Todos: Deus da “LUZ,” percebemos que és a vida, que em ti reside a felicidade. Pedimos-te a coragem de ser luz, de assumir com amor a missão de semear o bem e a paz. Sê o nosso Tesouro, cujo brilho converte o nosso coração, para que assim tua Luz resplandeça com maior força em nós e em todas aquelas pessoas que caminham conosco. Amém.

Canto: Noite Feliz, Noite Feliz! Ó Senhor, Deus de Amor. Pobrezinho nasceu em Belém. Eis na lapa Jesus, nosso bem. Dorme em paz, ó Jesus! Dorme em paz, ó Jesus!

Pai ou Mãe: Que nossa família aprenda as lições do Mestre da Vida - Jesus! Que nossa família aprenda a partilhar, a perdoar, a construir o Reino do Amor e da Paz, na certeza de que Jesus é o centro do nosso Natal e a Luz de nosso lar. Tenhamos todos um Natal de Amor, um Natal de Paz, Um Natal de Luz! Desejemos uns aos outros a paz de JESUS!!

Feliz Natal e abençoado Ano Novo!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Retiro do mês de Novembro



Tema: “Perfeição e Santificação, um plano eterno
              de Deus”
Canto: Espírito Santo

Para Madre Clélia, a santidade e a perfeição “consistem em uma obra íntima e escondida” realizada no interior da alma e na profundidade da consciência, na qual só Deus conhece realmente os esforços feitos e que se conquista com humildade e a docilidade à vontade de Deus.

O processo de santidade perfeição nos aproxima de Deus porque nos torna íntimos do Seu Coração na medida em que vamos nos familiarizando com o que está guardada no profundo de Sua mente.
 Santidade retrata relacionamento e intimidade. A pessoa santa é aquela guiada pelo Espírito  segundo a Palavra de Deus, revelada e encarnada por Jesus. O homem natural faz todas as coisas segundo seus propósitos e conveniências pessoais. O Homem santo é amigo de Deus e sabe o que faz porque conhece qual o desígnio de Deus para ele. “Vós sois meus amigos, se fizerdes o que vos mando. Já não vos chamo de servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor. Antes, tenho vos chamado de amigos, pois tudo o ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer.”(Jo 15, 14-15)

Santidade é uma obra progressiva da parte de Deus e do homem que nos torna cada vez mais livres do pecado e semelhantes a Cristo em nossa vida presente. Como diz João Paulo II “A santidade é a essência mais íntima e escondida de Deus, os Santos, em todas as épocas da história fizeram resplandecer no mundo um reflexo da Luz de Deus; são testemunhas visíveis da santidade misteriosa da Igreja. Para conhecer em profundidade a Igreja é para eles que deveis olhar.

“Sede Santos como vosso Pai é Santo...”

Canto: ______________________

Textos para reflexão:

Jo. 6, 37-40- Todos os que o Pai me confia, virão a mim, e,  quando vierem, não os afastarei...
Ro. 5, 5-11-  O amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi
                     dado.
Jo 15, 1-15 – Permanecei em mim e eu permanecerei em vós...
Texto 3 Ant. Espiritual pág. 38 “Se invocares o Espírito Santo...”

Bom retiro com Jesus e todos Anjos e Santos

Reflexão

 Ano 2
GFASC  - Segunda Reflexão

Reevangelizar a vida familiar e comunitária para ser “ícone” credível da beleza de Deus.

O Olhar de Jesus Sobre Mim

No Evangelho ouvimos falar do olhar de Jesus. Mas como era seu olhar? A partir da forma contada pelos evangelistas, Jesus tinha um olhar como dizemos hoje, um olhar perspicaz. Quantas vezes se falam dos olhos de Jesus que olha com amor seus irmãos: de Pedro ao jovem rico. Era um olhar, aquele de Jesus, ao qual ninguém e nada podia responder não. Cheio de amor e compaixão, compassivo para com as desgraças e os defeitos humanos. Sem mau juízo. Eis, olhar de Jesus que precisamos ver ainda hoje sobre nós. O olhar do irmão que nos ensina a amar a Deus e ao próximo. Sem medo de ser maltratado, mas com afeto, confiante em Deus e em seu caminho. É verdade, às vezes nos sentimos frágeis e temos medo do seu olhar. Mas Jesus nos compreende e nos perdoa sempre. A sua infinita misericórdia é para todos. A sua misericórdia é eterna e dura para sempre. Não nos abandona seja no momento da provação ou depois que pecamos. O Senhor é grande e extraordinária é a sua misericórdia. Voltemos a Ele para repará-Lo e para amá-Lo todos os dias da nossa vida. Ele será o bastão do nosso caminho e não teremos mais medo.

Papa Bento  XVI
Ainda hoje o olhar de Cristo não cessa de contemplar o homem singular e os povos. Ele os olha sabendo que o plano Divino os chama a salvação. Jesus conhece as incidias que se opõem ao projeto Divino e se comove: decide defender o homem a qualquer preço, mesmo que seja oferecendo a sua própria vida. Com seu olhar Jesus contempla a pessoa e as multidões e a todos consagra ao Pai, oferecendo-se em espírito de expiação.

Lucas:  22, 56-62 -  O olhar de Jesus sobre Pedro
Ora, uma criada viu-o sentado perto do fogo e, encarando-o, disse: “Este também estava em companhia dele!” Ele, porém, negou: “Mulher, eu não o conheço”. Pouco depois, outro, tendo-o visto, afirmou: “Tu também és um deles!” Mas Pedro declarou: “Homem, não sou.” Decorrido mais um menos uma hora, outro insistia: “Certamente, este também estava com ele, pois é Galileu.” Pedro disse: “Homem, não sei o que dizes.” Imediatamente, enquanto ele ainda falava, o galo cantou. E Jesus, voltando-se, fixou seu olhar em Pedro. Pedro então se lembrou da Palavra que Jesus lhe dissera: “Antes que o galo cante hoje, tu me terás negado três vezes.” E saindo, chorou amargamente.

Lucas: 19, 1-5 - Zaqueu
Entrando em Jericó, ele atravessava a cidade. Havia lá um homem chamado Zaqueu, que era rico e chefe dos publicanos. Ele procurava ver quem era Jesus, mas não conseguia por cauda da multidão, pois era de baixa estatura. Correu então à frente e subiu num sicômoro para ver Jesus que ia passar por ali. Quando Jesus chegou ao lugar, levantou os olhos e disse-lhe: “Zaqueu desce depressa, pois hoje devo ficar em tua casa.”.

Marcos: 10, 17-23 – o Jovem Rico
Naquele tempo, quando Jesus saiu a caminhar, veio alguém correndo, ajoelhou-se diante dele e perguntou: “Bom Mestre, que devo fazer para ganhar a vida eterna?” Jesus disse: “Por que me chamas de bom? Só Deus é bom, e mais ninguém. Tu conheces os mandamentos: não matarás; não cometerás adultério; não roubarás; não levantarás falso testemunho; não prejudicarás ninguém; honra teu pai e tua mãe”. Ele respondeu: “Mestre, tudo isso tenho observado desde a minha juventude”. Jesus olhou para ele com amor, e disse: “Só uma coisa te falta: vai, vende tudo o que tens e dá aos pobres, e terás um tesouro no céu. Depois vem e segue-me!” Mas, quando ele ouviu isso, ficou abatido e foi embora cheio de tristeza, porque era muito rico.

Madre Clélia
“Procura agir sempre com retidão, sob o olhar de Deus, esquecendo-te de ti mesma,para socorrer quem sofre, tem paciência com as pessoas molestas, suportando em silêncio todos os sofrimentos que possam atingir o teu coração, o espírito e o corpo”. (PM 141)

“Aprenda de Jesus a amar tuas queridas coirmãs. Por seu amor, tu deves estar disposta a suportar qualquer erro e injúria, perdoando sempre, e estando sempre disposta a qualquer sacrifício, para o bem de cada uma. Se entre vós houver gelo e frieza, derrete-o com amor e santa caridade”. (Antologia 3.2,  Mg.,I, p.9).

“Empenhai-vos... de todo coração, a fazer tudo com a máxima perfeição, vendo a imagem de Deus no próximo, seja ele quem for: nos pobres e nos doentes; mesmo nas pessoas cheias de defeitos, que por este motivo, se tornarão aos vossos olhos objetos de terna simpatia, até sentirdes alegria de pagar... o mal com o bem, de suportar tudo, de tudo perdoar, de amar sempre, mesmo quando fordes odiadas pelos outros”.                                                            (Antologia  3.2, Mg., I, pp. 34-35)

PARTILHA: (Uma pequena reflexão e partilha no grupo).

Jesus fixa seu olhar sobre mim. Como respondo a este olhar de Jesus?

Jesus dá o primeiro passo, vem em minha direção, quer se comunicar comigo... sou capaz de acolher seu olhar sobre minha vida?

♥ Sobre a minha família, os meus familiares, os outros, como é meu olhar?





VIVÊNCIA

Escrevo a frase que mais me chamou a atenção.
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Como deve ser o meu olhar para as pessoas?
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Peço a Jesus a graça: 
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Envie sua reflexão. Com certeza sua partilha ajudará outros a descobrirem a Beleza de Deus.

Grande Família do Sagrado Coração –Av. Visconde de Guarapuava,4747 80.240-010 Curitiba PR
Tel: (41) 8418-2548: e-mail: gfascpr@gmail.com ; http://gfascpr.blogspot.com/

sábado, 5 de novembro de 2011

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO

ADORAÇÃO    -   0 ALIMENTO DA VIDA

Canto:

Exposição do Santíssimo

Louvor

Dirigente: Na Eucaristia vemos Jesus como presença real, como alimento, como vida. “Tenho desejado ardentemente comer convosco esta Páscoa, antes de sofrer” (Lc 22,15) “Eu sou o pão da vida, aquele que vem a mim não terá fome e aquele que vem a mim jamais terá sede (Jô 6,35). “quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna... pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue verdadeiramente uma bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele” (cf Jo6,52-58) “Senhor dá-nos sempre deste pão

Voz 1 – “A Igreja vive da Eucaristia. Esta verdade não exprime apenas uma experiência diária de fé, mas contém em síntese o próprio núcleo do mistério da Igreja”. A Eucaristia é o núcleo central da vida da Igreja. A Igreja se une e reúne em torno da Eucaristia.

Voz 2 – Eucaristia é AÇÃO DE GRAÇAS. É ação de graças que Jesus faz ao Pai. É agradecimento que a Igreja dirige a Deus, pois Jesus se tornou para nós alimento de vida eterna.

Voz 3 – Eucaristia é SACRIFÍCIO. É gesto sagrado de Jesus que se entrega como vítima de salvação. Na Eucaristia revivemos e atualizamos o gesto salvador de Jesus. É Cristo que se oferece ao Pai por nós, como sacrifício perfeito, sacrifício de vida e santidade. A Eucaristia é sempre celebrada sobre o altar do mundo. Une o céu e a terra. Abraça e impregna a criação. Na oração Eucaristia rezamos: “O Espírito Santo faça de nós uma oferenda perfeita para alcançarmos a vida eterna

Voz 4 – eucaristia é PRESENÇA REAL DE JESUS CRISTO. Jesus está presente na Palavra, na comunidade reunida, nos irmãos, no pobre, na história, nos sacramentos... mas de forma substancial na Eucaristia, porque nela está presente Cristo pleno. Deus e homem. A Eucaristia não é apenas uma presença momentânea ou presença simbólica, é uma presença real com seu corpo e sangue.

Canto:

Dir.: Eucaristia é MEMORIAL. Toda vez que celebramos eucaristia fazem os memória, atualizamos, tornamos presente o que Jesus fez para salvar. Revivemos sua paixão, morte, ressurreição e glorificação. Jesus junto ao Pai e presente na Igreja. Eucaristia, presença salvífica de Jesus na comunidade dos fiéis e seu alimento é o dom mais precioso que a Igreja pode ter no caminho ao longo da história. Rezamos: “Anunciamos, Senhor a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição, vinde Senhor Jesus”.

Voz 5 – Eucaristia é MISTÉRIO DA FÉ. Sem a fé, ninguém entende a Eucaristia. Após a consagração pronuncia-se “eis o mistério da fé”. Aquele que comunga está confirmando sua fé em Jesus Cristo. A fé sempre exige compromisso: crer apoiando-se em quem se crê. Comungar significa aceitar o que Cristo é e procura viver em sua vida.

Voz 1 – Eucaristia é ALIMENTO. Quem come da minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna. O corpo e sangue que recebemos é sustento, alimento, remédio, vida. A eucaristia é pão dos fortes na fé, mas também alimento dos fracos, daqueles  que precisam de forças para o caminho de conversão, para firmar a própria fé.

Voz 2 – Eucaristia é COMUM UNIÃO (COMUNHÃO). Na carta aos Coríntios 11,17-34, São Paulo adverte a comunidade sobre os perigos da Eucaristia ser ponto de divisão na comunidade. Eucaristia é comunhão. Comunhão com Jesus, com a Igreja, com a comunidade. Que3m estende a mão para receber o corpo e sangue do Senhor deve estender a mão para acolher o irmão, os pobres, a comunidade. Recebemos a comunhão de mãos e coração abertos e não de mãos e coração fechados.
                                                                                                    
Dir;: Eucaristia é a ADORAÇÃO-CONTEMPLAÇÃO. Diante do mistério da Eucaristia não há argumentos humanos. É uma atitude de acolhida que leva a contemplação-adoração. Adorar a Eucaristia é reconhecer a presença Real de Cristo e diante desta presença, como criaturas, num gesto de acolhimento e reconhecimento, pôr-nos de joelhos ou em qualquer posição corporal, mas numa profunda adoração. Somente Deus é adorado. O ato de adorar não exige muitas palavras.

Todos: A Eucaristia é PÃO PARTILHADO.  “Jesus tomou o pão, partiu e o deu a seus discípulos. Tomou um copo de vinho, rendeu graças e deu aos seus discípulos (Lc22,14-25). Eucaristia é partilha, fraternidade, alimento dos que buscam a justiça, a solidariedade. Quem come o corpo e o Sangue do Senhor não pode ficar tranqüilo diante da fome, miséria e sofrimento da humanidade.

Dir.: Fazer um tempo de adoração- contemplação. Caso uma leitura Bíblica vá lhe ajudar nesta adoração pode-se tomar (Lc 22,7-23 – a Instituição da Eucaristia, ou Jô 6,22-71 – o pão da vida, especialmente os VV 35 a 58)

Canto:
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