Teológico Pastoral

Teológico Pastoral

domingo, 28 de agosto de 2011

Papa Bento XVI - Oração

Papa Bento XVI

Estamos  na luz da festa da Assunção,  –  festa da esperança. Maria chegou ao Paraíso e este é o nosso destino: nós podemos alcançar o Paraíso. A pergunta é: como? Maria já chegou; Ela – diz o Evangelho – é aquela que “acreditou que o que lhe foi dito da parte do Senhor será cumprido” (Lc 1,45). Portanto, Maria acreditou, confiou-se a Deus, entrou com sua vontade na do Senhor e, assim, estava no caminho direto, na via rumo ao Paraíso. Crer, confiar-se ao Senhor, entrar em sua vontade: esta é a direção essencial.
Hoje eu não gostaria de falar sobre este caminho de fé, mas somente sobre um pequeno aspecto da vida de oração, que é a vida de contato com Deus, isto é, sobre a meditação. O que é a meditação? Meditar quer dizer “fazer memória” do que Deus fez e não esquecer dos seus muitos benefícios (cf. Sal 103, 2b). Frequentemente, vemos somente as coisas negativas; devemos ter em nossa memória também as coisas positivas, os dons que Deus nos fez, estar atentos aos sinais positivos que vêm de Deus e recordá-los. Portanto, falamos de um tipo de oração que, na tradição cristã, é conhecida como “oração mental”. Nós conhecemos normalmente as orações com as palavras; naturalmente, também a mente e o coração devem estar presentes neste tipo de oração, mas, neste caso, falamos de uma meditação que não está feita de palavras, mas que é uma forma de contato da nossa mente com o coração de Deus. E Maria, nisso, é um modelo muito real.
O evangelista Lucas repete, várias vezes, que Maria “guardava todas estas coisas, meditando-as no seu coração” (2,19; cf. 2,51b). Quem guarda não esquece. Ela está atenta a tudo o que o Senhor lhe disse e fez, e medita, ou seja, tem contato com diversas coisas, aprofundando nelas dentro do coração.
Aquela que, portanto, “acreditou” no anúncio do Anjo, que se tornou instrumento para que a Palavra eterna do Altíssimo pudesse se encarnar, acolheu também em seu coração o admirável prodígio desse nascimento humano-divino, meditou sobre ele, se deteve diante de tudo o que Deus estava realizando nela para acolher a vontade divina em sua vida e corresponder a ela. O mistério da Encarnação do Filho de Deus e da maternidade de Maria é tão grande, que exige um processo de interiorização; não é somente algo físico que Deus realiza nela, mas algo que exige uma interiorização por parte de Maria, que busca aprofundar no conhecimento, interpretar o sentido, compreender suas implicações e consequências. Assim, dia a dia, no silêncio da vida cotidiana, Maria continuou guardando em seu coração os maravilhosos acontecimentos posteriores de que foi testemunha, até a prova extrema da cruz: seus deveres cotidianos, sua missão de mãe, mas soube manter em si um espaço interior para refletir sobre a palavra e a vontade de Deus, sobre o que acontecia nela mesma, sobre os mistérios da vida do seu Filho.
Em nossa época, estamos sendo absorvidos por muitas atividades e compromissos, preocupações, problemas; muitas vezes se tende a preencher todos os espaços do dia, sem ter um momento para parar, meditando e nutrindo a vida espiritual, o contato com Deus. Maria nos ensina quão necessário é encontrar em nossas jornadas, com todas as atividades, momentos para recolher-nos em silêncio e meditar sobre o que o Senhor quer nos ensinar, sobre como Ele está presente e age no mundo e na nossa vida: ser capazes de parar um momento e meditar. Santo Agostinho compara a meditação sobre os mistérios de Deus à assimilação dos alimentos e usa um verbo que aparece em toda a tradição cristã: “rumiar”. Que os mistérios de Deus, que ressoam continuamente em nós até se tornarem familiares, guiem a nossa vida, nos alimentem, como acontece com o alimento necessário para sustentar-nos. E São Boaventura, referindo-se às palavras da Sagrada Escritura, diz que “devem ser rumiadas para que possamos fixá-las com ardente aplicação no ânimo” (Coll. In Hex, ed. Quaracchi 1934, p. 218). Meditar, portanto, quer dizer criar em nós uma situação de recolhimento, de silêncio interior, para refletir, assimilar os mistérios da nossa fé e o que Deus opera em nós. Podemos fazer esta meditação de várias formas, tomando, por exemplo, uma breve passagem da Sagrada Escritura, sobretudo dos Evangelhos, dos Atos dos Apóstolos, das cartas dos Apóstolos, ou talvez uma página de algum autor espiritual que nos aproxima e torna mais presentes as realidades de Deus no nosso hoje; talvez também buscando o conselho do confessor ou do diretor espiritual, ler e refletir sobre o que se leu, parando para pensar nisso, procurando compreender, entender o que diz a nós, no dia de hoje; abrir nossa alma ao que o Senhor quer nos dizer ou mostrar. Também o santo terço é uma oração de meditação: repetindo a Ave Maria, somos convidados a refletir sobre o mistério que proclamamos. Podemos nos deter também em qualquer experiência espiritual intensa, nas palavras que ficam impressas na participação da Eucaristia dominical. Portanto, como podem ver, há muitas maneiras de meditar e de ter contato com Deus, de aproximar-nos dele e, dessa forma, estar no caminho rumo ao Paraíso.
Queridos amigos, a constância em dedicar tempo a Deus é um elemento fundamental para o crescimento espiritual; é o próprio Senhor quem nos dará o prazer pelos seus mistérios, pelas suas palavras, pela sua presença e ação, por sentir quão belo é que Deus fale conosco; Ele nos fará compreender de maneira mais profunda o que quer de nós – afinal, este é o objetivo da meditação: colocar-nos cada vez mais nas mãos de Deus, com confiança e amor, na certeza de que somente fazendo a sua vontade seremos, finalmente, felizes.




Espiritualidade

ESPIRITUALIDADE DO SAGRADO CORAÇAO DE JESUS
ANOTAÇÕES DA CONFERÊNCIA PROFERIDA POR PADRE MARCIAL MAÇANEIRO
Bauru, 19 de setembro de 2009


A Espiritualidade do Sagrado Coração de Jesus tem sua fonte bíblica e não nasce com Santa Margarida Maria Alacoque ou com o Apostolado da Oração, mas, brota da experiência pascal.

Texto: Jo 19,31-37: João fala de um olhar sacramental e não de um olhar histórico (a morte de Jesus é um fato que se deu por volta dos anos 30), mas, para João o golpe da lança do soldado é um sinal que manifesta a graça de Deus. João escreveu o 4.º Evangelho por volta do ano 90, ou seja, 60 anos depois da morte de Jesus. Revela sua sabedoria lembrando que a comunidade joanina era uma comunidade de discipulado. João viu, percebeu e acreditou... João viu em Jesus o Cordeiro Pascal.
Em Jô - 19,37 João usa o verbo contemplar no imperativo: olhem bem esta cena, fixem nela o olhar, aí - no Lado Aberto de Cristo - está a síntese do Evangelho. Antes, porém, lembramos que no tempo de Jesus, apenas o Sumo Sacerdote da tribo de Levi, poderia entrar, uma vez ao ano no Santo dos Santos - lugar secreto e por ocasião da festa Yon Kipur. Um texto paralelo a este é Ezequiel 34-36: o profeta fala do altar do qual jorra água viva. João vê no Lado Aberto o novo templo. Agora (a Hora - Cruz - glorificação) se cumpriu toda a Escritura (Antigo Testamento). O templo de Deus é o Verbo encarnado: Deus se encarna com um corpo amoroso e sua morte não é vã.

Do século I ao século XIII: não se falava do “CORAÇÃO” (liturgia, Bíblia e misericórdia)

Os primeiros séculos tratam da espiritualidade da procura do mistério: “tesouro escondido” - atrás deste véu havia o coração. O Lado Aberto é a porta de acesso através da qual todos podiam entrar.
Que significa buscar os tesouros do Coração de Jesus? Significa contemplar os seus mistérios: passar da devoção à adoração, da homenagem ao discipulado...
Quais são os mistérios (tesouros) que o Lado Aberto de Cristo nos revela?
Partamos da Ceia: só os discípulos mais próximos de Jesus estavam presentes e ainda mais próximo estava o discípulo amado, JOÃO. Portanto, a espiritualidade do SCJ é uma experiência de discipulado.
Os sinóticos revelam o que Jesus ensinou, mas, João revela-nos a Pessoa de Jesus. Ele possuía uma relação afetiva e por isto escutou os segredos de Jesus:
  1. O Verbo se fez carne Jo 1,14
  2. Afeto de Aliança: Jo 10 - Eu sou o Bom Pastor - Afectus et efectus: o amor cria vínculos e Jesus o faz com suas obras de misericórdia
  3. Espírito: Jo 7,37 - Do seu seio (koilia = coração) brotarão rios de água viva: Espírito Santo. João não narra Pentecostes como os sinóticos - ele diz em Jo 19,30: Entregou o Espírito. Adão recebe o sopro de Deus, no Jardim do Edén e Jesus entrega o seu Espírito, no Jardim de Getsêmani.
  4. A Filiação de Jesus
  5. O Filho amado revela o Pai
  6. Amizade: Chamei-vos amigos - Jo 15,15 - que diferença há entre servo, discípulo e amigo? O servo trabalha de graça, o discípulo pagava para ter lições com o mestre e o amigo... Jesus se fez servo ao lavar os pés - Jo 13 porque os amou até o extremo. O amigo, em sentido bíblico, era aquele que acolhia o peregrino, com generosidade, em sua Tenda. Diante destes gestos, o peregrino chama o Senhor da Tenda de amigo. Jesus nos deixa entrar na tenda (seu Coração Ferido) e ali nos revela seus preciosos segredos/tesouros. Ele é o maior amigo!
  7. Eucaristia: é mistério, é festa, é presença, é ceia, é missão. Jesus sempre se colocava à mesa: em Betânia, no Cenáculo, com os discípulos de Emaús, na praia junto aos discípulos, já ressuscitado ele pede peixe...

CANTO: Chagas abertas, ó Coração Ferido, sangue de Cristo, és nosso eterno amigo.

Portanto: a espiritualidade do Coração de Jesus é cristocêntrica. A encíclica Haurites Acqua trata esta temática da espiritualidade do Coração de Jesus como a síntese de todas as espiritualidades. Amar o S. C. de Jesus é trilhar um caminho de discipulado. Ele deve formar e transformar o coração de pedra num coração de carne. (Ez 36, 25-28)
Eu vos darei um coração novo e infundirei sobre vós o meu Espírito. Jo 19 - o tempo verbal, no futuro, quer lembrar a profecia que se cumpre em Jo 19 e em cada batizado.
Corpo X cadáver         corpo: animado pelo Ruah; é o vivente.
                                   Cadáver: corpo sem espírito
                                    Respiração - fôlego - sopro – ruah

Jo 21 - Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo è aliança / reciprocidade
Os deuses casavam-se com as deusas, mas, o Deus bíblico “esposou-se” com o Povo Eleito, o Povo de Israel, o Povo da Aliança.
Eis o Coração transpassado: é aberto, não fechado em si mesmo

I Jo - o que vimos, ouvimos, tocamos... por isso damos testemunho...

Filipenses - ter os mesmos sentimentos de Cristo

A partir do século XIII: Bernardo de Claraval, Gertrudes de Helfta...

SÉCULO XV - jansenismo: o medo da comunhão afasta o povo da liturgia, rigorismo religioso

São João Eudes
Santa Margarida Maria Alacoque è Cláudio de la Colombiere è retorno à comunhão
(primeira sexta-feira è lembra a Paixão, o Lado Aberto de Cristo: sacramento do amor)

1800 - 1900 : Revolução Francesa: os reis Luis XV e Napoleão eram tiranos, pregava-se o iluminismo... Nasce a dimensão social e política: Movimento Social Cristão è Partido Democrata Cristão
Situação de fome e miséria X os reis querem ser coroados...
Dá-se início a entronização do S. C. Jesus e os ostensórios são envolvidos por raios è em contrapartida à dominação dos reis temporais, é uma reação à toda forma de opressão
Este contexto exige reparação: com o declínio dos princípios da Revolução Francesa, surge uma reforma social. Os cristãos dão um sentido espiritual à reparação: adoração ao Santíssimo nas sextas-feiras e prática da caridade: porque era o dia dos bailes, orgias, pecado.
- Por que comungar e reparar hoje?
ü       Pela essência da eucaristia - comungar com qualidade e sempre
ü       Comunhão è reparação è caridade: restaurar a imagem de Deus ferida no irmão (dimensão prática: gestos de misericórdia)
ü       Reparação: oração: Ato de união: com Cristo, por Cristo... e práticas de amor para restaurar o homem decaído à reparação: recapitulação, restauração, cura do homem ferido, práticas de misericórdia.

Expansão da devoção ao Sagrado Coração de Jesus - na França e no Norte da Itália: Dom Bosco, Leão de Dehon, Vicentinos, Madre Clélia...

REZAR:
Sagrado Coração de Jesus, humilde e manso, fazei o meu coração semelhante ao vosso...
Sagrado Coração de Jesus, (acrescentar o que você deseja alcançar...)

Hora Santa - Eucaristia

“EUCARISTIA FONTE DE PARTILHA E DE VIDA”

DIR: Sejam bem vindos queridos irmãos e irmãs, nos reunimos hoje para agradecermos e pedirmos por nossas famílias. Que a paz, o amor, o perdão estejam presentes nos lares de todo mundo, que a Eucaristia seja fonte de vida e unidade entre pais e filhos. Iniciemos este momento de oração cantando:
Canto: Em nome do Pai do Filho do Espirito Santo. Amém

Canto para Exposição do Santíssimo.
MIN: Graças e louvores sejam dados a todo momento.
T. Ao Santíssimo e Divinissimo Sacramento.
MIN: Gloria ao Pai ao Filho e ao Espirito Santo.
T. Como era no principio agora e sempre. Amém.
Momento de silêncio e Adoração

DIR: Senhor Jesus nossas famílias se reúnem neste lugar sagrado, para rendermos a ti, nosso Deus e Salvador, nosso louvor, adoração, súplica e ação de graças por todos os dons que teu amor nos presenteia!
T - Senhor, como é bom estarmos aqui diante de ti! Tua presença entre nós, no Santíssimo Sacramento, é fonte de paz, de alegria e de esperança!
L1. Senhor Jesus, nosso Deus e nosso Rei! Neste momento de adoração queremos entregar-te as nossas famílias e tudo o que é nosso: nossa casa e seus moradores, nossos bens, nosso trabalho, nossas lutas e dificuldades, nossas alegrias e esperanças! Tudo te entregamos, confiando em teu amor e em tua misericórdia.
T - Senhor com profunda fé nós te adoramos e louvamos, bendizendo teu amor e tua misericórdia!
L2. Senhor Jesus, tu que viveste 30 anos numa família, conheces todas as lutas e dificuldades por que passam as famílias. Sabes também de nossos sonhos e anseios, de nossos desejos e expectativas! Por isso, com muita confiança queremos entregar-te os cuidados por nossas famílias, pedindo que se tornem um reflexo da Sagrada Família de Nazaré! Como João Paulo II nos ensinou, rezamos:
T - Ó Deus de quem procede toda a paternidade no céu e na terra, faze que cada família humana sobre a terra se converta, por meio de teu Filho, Jesus Cristo, fonte da caridade divina, em verdadeiro Santuário da vida e do amor para as gerações que sempre se renovam!
L3. Faze que tua graça guie os pensamentos e as obras dos esposos, para o bem de suas famílias e de todas as famílias do mundo!
T - Faze que as jovens gerações encontrem na família um forte apoio para sua humanidade e seu crescimento na verdade e no amor!
L4. Faze que o amor reafirmado pela graça do sacramento do matrimônio se revele mais forte que qualquer debilidade e qualquer crise pelas quais passam nossas famílias.
T - Faze finalmente te pedimos, por intercessão da Sagrada Família de Nazaré, que a Igreja em todas as nações da terra possa cumprir sua missão na família e por meio da família. Tu que és a Vida, a Verdade e o Amor, na unidade do Filho e do Espírito Santo. Amém!

ATO PENITENCIAL:
DIR. Senhor Jesus, teu cuidado e preocupação pelas famílias, em geral, e para cada família em particular nos levam a refletir que muitas vezes nós faltamos, não apenas com relação a ti, mas também com nossas famílias. E por isso, neste momento queremos pedir-te perdão:

1- Por todas as vezes que não valorizamos tua presença em nossa família, esquecendo que tu queres estar sempre presente em nosso meio:
2- Por todas as vezes que não soubemos viver o amor, o perdão, a misericórdia e a compreensão em nossos lares;
3- Por todas as vezes que deixamos a televisão, os bens de consumo e os prazeres nos ditarem suas normas e não oferecemos à nossa família o tempo e a dedicação de que ela necessita;
4- Por todas as vezes que nós, pais e mães, não soubemos nos amar, respeitar e transmitir segurança e compreensão aos nossos filhos;
5- Por todas as vezes que nós, filhos, não soubemos compreender nossos pais, ser gratos pelas dádivas  que nos presenteiam e não reconhecemos seu esforço em nos ajudar;
6- Por todas as vezes que o amor não venceu as dificuldades e a fidelidade não foi vivida e pelas vezes que rejeitamos o dom da vida em nossas famílias;
DIR.  Num momento de silêncio, façamos nosso pedido pessoal de perdão!

CANTO PENITENCIAL
SILÊNCIO
DIR: Diz João Paulo II, “A força educativa da Eucaristia confirmou-se através das gerações e dos séculos”.
Louvemos a Deus por nos dar o alimento que nos confere vida em abundância.

CANTO DE LOUVOR
SILÊNCIO
DIR: A Eucaristia, sendo doação absoluta, não reserva nada para si. E, ao dar-se, transforma-se naquele que a recebe, para que este, por sua vez, torne-se eucaristia para os demais.
L1. Nossos filhos “são a carne de nossa carne e o osso de nossos ossos”, mas a alma é sempre obra do Divino Criador.
L2. Como co-criadores somos chamados a colaborar, a imprimir neles o selo do amor humano capaz de estabelecer aliança com o Eterno.”Põe-me como um selo no teu coração”(Cântico dos cânticos 8,6), continua ainda hoje a dizer-nos o Senhor. Para que ali eu encontre morada!
L3. Se não o ocultarmos, se não o aprisionarmos em nossos esquemas meramente humanos, sua graça nos curará das feridas do pecado, sua vida nos dará vida em plenitude, seu exemplo de serviço se fará gesto concreto em nossa casa e viveremos nele, dele e por ele.
DIR: A Eucaristia é comunhão. Assim como na família o pai, a mãe e os filhos são chamados a formar uma  comum união, assim a Eucaristia nos põe em comunhão com o céu e com os irmãos da terra, edificando a  Igreja.
L1. A Eucaristia nos convida à santidade nas pequenas coisas do dia-a-dia. A mulher que prepara o almoço com amor, por exemplo, convida o próprio Senhor para estar com sua família. Se ela tem na Eucaristia seu alimento, a alimentação que prepara aos seus tem outra dimensão. É o mesmo pão partido.
L2. O pai que, muitas vezes com um salário mínimo se esforça e oferece seu trabalho para o sustento da família, encontra, na própria cruz de cada dia, a Eucaristia, porque nela acha Cristo vivo. E seu amor de pai e esposo como que se “transubstancia” no feijão, no leite, em cada alimento posto na mesa. Também ele partilha o pão.
L3. Alimentados pela Eucaristia, os pais se tornam Eucaristia para os filhos. As graças que recebem se   concretizam na doação de si mesmos, porque a Eucaristia é “a fonte própria de seu matrimônio.”

DIR: “Família, torna-te o que és!” comunidade de fé, laboratório de fraternidade, berço de amor, lugar de viver a Eucaristia.

L1. Torna-te templo do Espírito Santo, torna-te tabernáculo do Filho de Deus, santuário do Altíssimo. Vive  da Eucaristia, e torna-te eucaristia para o mundo!
L2. Onde a família se torna o que é, a violência veste roupas de despedida e o amor vem passear e habitar nos corações que, sempre de novo, abrem a porta àquele que bate!

SILÊNCIO
ESCUTA DA PALAVRA.
DIR: A palavra de Deus é fonte de ensinamento para nós. Vamos acolhê-la cantando.

CANTO DE ACLAMAÇÃO
DIR:O Senhor esteja convosco.
TODOS: Ele está no meio de nós.
DIR: Evangelho de Jesus + segundo João (Jo 6, 22-34)
Breve silêncio - Partilha - reflexão.
!
Preces:
DIR: Senhor Jesus, sabemos da grande necessidade que nossa Igreja tem de sacerdotes, religiosos e pessoas consagradas ao teu Reino! Necessitamos de catequistas, de ministros e diáconos para servir à Igreja. Sabemos também que todas as vocações nascem da família! Por isso, com muita confiança, queremos rezar pelas vocações, colocando as nossas famílias ao Teu dispor, para que despertes nelas muitas e santas vocações. Rezamos pedindo a intercessão da Sagrada Família:

T - Ó Santa Família de Nazaré, comunidade de amor de Jesus, Maria e José, modelo e ideal de toda a família  cristã, a Ti confiamos as nossas famílias!
L1. Abre o coração de cada um dos lares domésticos à fé, ao acolhimento da Palavra de Deus, ao testemunho cristão, para que se tornem fonte de novas e santas vocações.

T - Orienta a mente dos pais, para que com solícita caridade, sábio cuidado e amorosa piedade sejam para os  filhos guias seguros em relação aos bens espirituais e eternos!
L2. Desperta no espírito dos jovens uma consciência reta e uma vontade livre, para que, crescendo em sabedoria, em idade e graça, acolham generosamente o dom da vocação divina.”

T - Santa Família de Nazaré, faze que todos nós, contemplando e imitando a tua oração assídua, nos disponhamos a cumprir a vontade de Deus e a acompanhar com prudente delicadeza os que entre nós são chamados a seguir mais de perto o Senhor Jesus, que por nós se entregou a si mesmo. Amém!

DIR: Rezemos nas intenções do Santo Padre o Papa Bento XVI:
Pai Nosso...
Ave Maria...
Glória ao Pai.


Hora Santa - Bom Pastor

Jesus Bom Pastor

Dirigente: Estamos no mês dedicado ao Sagrado Coração de Jesus. Com verdadeiro espírito de apóstolos(as), filhas de Madre Clélia, preparemos nosso coração para vivermos intensamente este tempo com fervor e peçamos a Maria que ela nos guie na abertura e na docilidade de coração, para que possamos ser firmes no amor de Deus e ao próximo, testemunhando pela fidelidade aos nossos compromissos como membros da Grande Família do Sagrado Coração.

 Todos: Jesus é,  ao mesmo tempo, o Bom Pastor e a única porta por onde as ovelhas entram e saem com segurança. É de modo especial na Eucaristia que se torna sacramentalmente presente a obra do Bom Pastor, o qual, depois de ter anunciado a «Boa Nova» do Reino, ofereceu em sacrifício a própria vida pelas ovelhas. A Eucaristia é, de fato, o sacramento da morte e ressurreição do Senhor, do Seu supremo ato Redentor. É o Sacramento em que o Bom Pastor torna constantemente presente o Seu amor oblativo por todos os homens.

Canto:

Adoração: fundo musical

Dirigente: A missão do Bom Pastor é trazer vida plena às ovelhas do seu rebanho; as ovelhas, por sua vez, são convidadas a escutar o Pastor, a acolher a sua proposta e a segui-lo. É dessa forma que encontrarão a vida em plenitude

Mantra

Pedido de perdão: 

Canto:

Voz 1: Jesus, ao mesmo tempo, se define como pastor e como porta. A porta que devemos entrar é o Cristo e, assim, vivermos de maneira íntima e profunda o chamado que Ele nos faz.

Voz 2: Jesus é a porta, a passagem única para chegarmos ao Pai. Somente através dele conseguiremos um dia  alcançar a verdadeira paz e a alegria eterna. Jesus é o Bom Pastor e suas ovelhas escutam a sua voz. 

Voz 3: Somos chamados a ouvir e a seguir os passos do Bom Pastor que nos conduz pelos caminhos da vida e da salvação.

Canto:

Dirigente:  O Evangelho  apresenta Cristo como "o Pastor modelo", que ama de forma gratuita e desinteressada as suas ovelhas, ao ponto de dar a vida por elas. E uma parte das ovelhas sabem que podem confiar n'Ele de forma incondicional, pois Ele não busca o próprio bem, mas o bem do seu rebanho


Evangelho (João 10,1-10)

Meditação  da palavra

Canto:

Voz 1: Somente Jesus pode nos conduzir rumo ao Pai. Quando nós perseguimos os passos de Jesus nós estamos percorrendo o caminho que nos leva ao Pai, fonte do Amor e da felicidade.

Dirigente: A figura do Bom Pastor é uma das imagens mais bela e conhecida das pregações de Jesus, onde Ele nos convida a entrarmos no coração do Pai, por meio de seus ensinamentos e se apresenta como a única porta que se abre para cada um de nós vivenciarmos  as maravilhas do Reino!

 Voz 2: A Igreja é o nosso Redil, nela estamos seguros porque é lá que se encontra Jesus, o nosso Pastor.

Voz 3 : Passar pela experiência do Coração misericordioso e acolhedor de Jesus para chegar ao Pai, é acima de tudo, viver dentro de sua proposta de amor e de Paz.

Dirigente: Jesus nos afirma: "Eu sou a Porta!"

Canto:

 Dirigente: Dirijamo-nos ao Senhor com diálogo de confiança que só uma comunhão de vida e ação pode permitir e digamos a cada prece: Jesus Bom Pastor, guiai-nos

Voz 1:  De todos os que se afastaram de vós  pelo pecado ou pela indiferença para que sintam saudades  da casa paterna, desejo de perdão e de vida nova, nos vos rogamos ...

Voz 2: Pela nossa diocese  para que fecunda  pela palavra  favoreça o crescimento  de vocações  para o ministério sacerdotal  e diaconal e para os diversos carismas  das comunidades  religiosas, nós vos rogamos...

Voz 3: Por aqueles  que pusestes  em  vossa igreja como pastores, a fim de que  sejam os primeiros  a obedecer  á  vossa vós, nos vos rogamos ...

Todas: Pai torna-me um discípulo dócil de Jesus, o verdadeiro Pastor, que arriscou a própria vida para me salvar. Somente Ele poderá conduzir-me para Ti, para ao Teu lado viver eternamente.

Canto final:

Entronização

Entronização da imagem do Sagrado Coração de Jesus


A Entronização do Coração de Jesus é um recurso para expressar nosso amor a Deus, manter viva a fé, ter presentes os compromissos cristãos dentro e fora do lar. É abrir as portas da casa e do coração para acolher a mensagem de Jesus. Consiste em colocar a imagem ou o quadro de Jesus, em um lugar especial da casa, para recordar a presença de Cristo no lar. A imagem traz em destaque o coração como símbolo do amor de Jesus por nós. Amor que se revela e tem continuidade através da vida de amor em família.

É necessário criar um ambiente de família, onde o amor predomine; um ambiente voltado para Deus e para os valores eternos, onde se cultiva a fé, onde a família tenha momentos de oração e viva os compromissos de cristã, católica; onde Jesus é recebido como alguém que está próximo, que ama a cada um e que merece o amor de cada um da família.

Que Jesus esteja bem no centro da família, sendo ponto de união e fonte de amor. Que o Coração de Jesus tenha um lugar muito especial em nossos lares, o principal lugar!


Desejando fazer a Entronização do Sagrado Coração de Jesus
em seu lar, prédio ou ambiente de trabalho:

- Informe-se em sua Paróquia sobre os procedimentos.
- Comunique-se com membros do Apostolado da Oração.
- Leia sobre o assunto. Há vasta literatura.
- Escolha um dia especial em junho ou uma data significativa para a família.
- Adquira um quadro ou imagem do Coração de Jesus.
- Prepare o ambiente e a cerimônia com a família (quadro, bíblia, vela).

Se ainda precisar de ajuda, comunique-se conosco:
Creche e Escola Madre Clélia
Ir. Solange Thiengo
Fone: 32232057
Bauru - SP

Sagrado Coração de Jesus, confio e espero em vós!

Madre Clélia

150 anos do nascimento de
MADRE CLÉLIA MERLONI
Fundadora do Instituto das Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus

Pessoas existem, cuja marca maior é a iluminação. rodeiam-nos, cercam-nos com seu brilho e nem se dão conta da luz que irradiam.
Humildes, são como estrelas cadentes que iluminam o céu em sua breve trajetória e desaparecem do mundo físico, deixando porém, sua luminosidade refletida por milhares de anos luz.
Assim foi Clélia Merloni...
Carismática, abençoada por Deus, deu-nos testemunho vivo de sua imensa capacidade de amar
Iluminada, viveu sempre sob o brilho de uma luz divina
Determinada, venceu todas as barreiras que surgiram em sua caminhada, na busca do amor total.
“DEUS SÓ”. Essa foi a idéia-força, a lição de vida deixada por Clélia Merloni
Desejava levar o Amor do Coração de Jesus a todos os lugares da terra. Hoje as suas filhas estão presentes em 15Nações: Itália, Albânia, Argentina, Uruguai, Paraguai, Estados Unidos, México, Brasil, Paraguai, Chile, suíça, Taiwam, Moçambique, Benin,  Filipinas e Haiti.
Madre Clélia apaixonou-se pelo imenso amor do Coração de Jesus, cujo culto era fortemente anunciado na Igreja de seu tempo e fez desse CORAÇÃO o rei e o centro de seu coração. Sua vida e a de suas filhas se torna resposta de amor generoso, amando também por quem não ama e, como os Apóstolos, levando o Evangelho de Jesus a todos.  

Você deseja consagrar sua família ao Coração de Jesus e fazer parte da Grande Família  do Sagrado Coração? GFASC  

Venha e participe! Somos um grupo de espiritualidade ligado ao Instituto das Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus, fundado pela serva de Deus Clélia Merloni, que nasceu em 10 de março de 1861 e morreu em Roma no dia 21 de novembro de 1930   

 Ir. Solange Thiengo                       




Madre Clélia

Papa Bento XVI fala dos 150 anos de nascimento de Madre Clélia

ZENIT, Il mondo visto da Roma

Agenzia di Notizie

Il Papa ricorda Madre Clelia Merloni, apostola del Sacro Cuore

Nel 150° anniversario della sua nascita






ROMA, domenica, 6 marzo 2011 (ZENIT.org).- Una "significativa figura di religiosa ed apostola del Sacro Cuore di Gesù, sollecita nel fare il bene, premurosa specialmente verso i poveri nel corpo e nello spirito". Così Benedetto XVI ha voluto ricordare madre Clelia Merloni, fondatrice dell'Istituto delle Apostole del Sacro Cuore di Gesù, in occasione del 150° anniversario della sua nascita, che ricorre il 10 marzo. In un messaggio a firma del Cardinale Segretario di Stato Tarcisio Bertone, ripreso dalla Radio Vaticana, il Papa ha rivolto il suo augurio alle Figlie spirituali di Clelia Merloni ed ha auspicato che questo importante anniversario "susciti un rinnovato impegno per la salvezza delle anime, nell'adesione generosa a Cristo e nella sempre più fervida testimonianza cristiana".

Nata a Forlì il 10 marzo del 1861, Clelia Merloni vive un'infanzia difficile a causa della morte della madre e dei continui trasferimenti del padre, dovuti ad esigenze lavorative. Il 30 maggio 1894, a Viareggio, con sole tre consorelle, fonda l'Istituto, per offrire assistenza all'inizio ai bambini orfani, e in seguito ai più bisognosi, alle persone anziane e agli emigranti.


Il nome della Congregazione era un programma di fede e di amore, che impegnava i membri del suo Istituto alla continuità della gloriosa missione di Santa Margherita Maria Alacoque: far conoscere ed amare il Cuore di Gesù.

Le Apostole del Sacro Cuore di Gesù crescono rapidamente, tanto che dal 1900 ad oggi si sono estese in 14 nazioni, arrivando a contare circa 1.200 membri.

"Il carisma dell'Istituto spiegano le religiose si caratterizza per la devozione al Sacro Cuore di Gesù, che consiste nell'amore, nella riparazione, nell'imitazione e nella diffusione del suo culto, attraverso le varie forme di apostolato: educazione, assistenza sanitaria, pastorale catechetica, servizio sociale, promozione umana e attività missionaria".

Per commemorare madre Clelia, durante tutto il 2011 sono state organizzate molte iniziative sia in Italia che all'estero. Il culmine delle celebrazioni sarà, il 10 marzo, la Messa solenne che si terrà nella Casa generalizia delle Apostole, a Roma.


Fonte Zenit

Pensamentos de Madre Clélia

Pensamentos de Madre Clelia Merloni
Fundadora do Instituto das Apóstolas do S. Coração de Jesus 

1. Sê fiel aos teus deveres... humilde, desconfiando sempre das tuas opiniões; não te deixes arrastar pelo coração ao que a consciência poderia censurar-te..., e depois tem a certeza de que as consolações e as graças não te faltarão. E, se quiseres viver tranqüila, vive de fé...

2. Apenas começas a sentir os primeiros golpes da injúria ou de outro contratempo, esforça-te para elevar o pensamento a Deus, lembrando-te de Sua inefável bondade e do quanto te ama, e que, por isso mesmo, te envia aquela adversidade a fim de que, suportando-a por seu amor, tua alma vá se purificando sempre mais e assim... possas achegar-te e unir-te a Ele.

3. Pode-se crescer no amor de Deus amando-o, isto é, multiplicando, dia e noite, as aspirações de amor para com Ele. Cada ato de amor é como lenha colocada no fogo: aquece, aumenta a chama do nosso amor.

4. Jesus, vendo André e João que o seguiam sem ousar falar-lhe, e conhecendo, ao mesmo tempo, o desejo de seus corações, dirigiu-se a eles com o semblante pleno de doçura e de bondade e disse: "A quem procurais?" e eles responderam: "Mestre, onde moras?"

5.Coragem e confiança no Santíssimo Coração de Jesus, e tudo acontecerá de acordo com os divinos desejos... Procura retificar tudo o que fazes. Esforça-te para que em teu coração não haja nenhum rancor. Fazei o bem às pessoas com quem não simpatizas. Afasta da mente... todo pensamento que despertaria revolta no teu coração.

6. Oferece todos os teus trabalhos ao Senhor; ama-o e entrega-lhe o coração sem nenhum temor, que ele saberá perfeitamente resolver tuas dúvidas, e te erguer quando caíres. Se o amares, terás todo o bem. Oferece-te a Deus em sacrifício, no silêncio e na paz de espírito.

7. O Espírito Santo nos diz: "Não tardeis em converter-vos ao Senhor e não difirais de um dia para o outro". É grave erro dizer: "Percebo que não sou o que poderia ser; não quero morrer no estado em que me encontro; mas proponho reformar minha vida mais tarde..." Imaginamos que, mais tarde, nossa conversão será mais fácil; ao contrário, nossas protelações a tornam mais difícil, enfraquecendo a graça, fortificando o hábito, endurecendo nosso coração e irritando a Deus contra nós.

8. Concordo perfeitamente com aquele santo que dizia: "O bem não faz barulho e o barulho não faz bem." Portanto... rogo continuamente ao Senhor que vos conserve na humildade, na vida escondida, e permita que exerçais um verdadeiro apostolado, não tanto aos olhos das criaturas, mas no segredo da vossa consciência.

9. Possuindo Jesus, possuímos o mundo todo. Nele gozamos dos bens das outras criaturas, e com maior vantagem, porquanto, possuindo-os em Deus, eles estão isentos de inconstância, de inquietude e de outras misérias que acompanham sempre os bens deste mundo.

10. Um mal que experimentaste, uma ofensa que recebeste, uma derrota do teu egoísmo te perturbam; mas a lembrança desse mal, dessa ofensa, daquela derrota, aumenta centuplicadamente tuas apreensões, e isto sem um resultado positivo: os pensamentos inúteis são um dos maiores obstáculos à nossa santificação.

11. Olhem para os santos com os olhos do espírito; eles as animam e lhes mostram o trono que as espera, a coroa que deve cingir-lhes a fronte, a recompensa que Deus reserva para cada ação boa, para cada oração feita com recolhimento, para cada sacrifício assumido por seu amor, para cada aspiração a Ele dirigida. Como esta visão inflama a esperança; como desperta em nós o desejo de partir para a verdadeira pátria.

12. O Evangelho... diz que os bem-aventurados e os santos são humildes, pobres e desprendidos de tudo. São os corações mansos que sofrem tudo de todos, sem causar sofrimentos a quem quer que seja; eles retribuem o mal com o bem, a censura com o elogio, o ódio com o amor; são os provados que passam seus dias em aflições e lágrimas longe das glórias do mundo; são os zelosos da própria santificação que têm fome e sede de uma justiça sempre maior.

13. Toma cuidado... para que teu coração jamais se perturbe, nem se intrometa com que o inquieta; mas esforça-te sempre por mantê-lo calmo, porque deste modo o Senhor edificará na tua alma uma Cidade de paz, e teu coração será uma casa de delícias. Jesus quer somente que, cada vez que te alteras, voltes a encontrar a calma e tranqüilidade em todas as tuas ações e pensamentos.

14. Afasta... o temor de que Deus te tenha abandonado. Muitas vezes, Jesus não concede imediatamente aquilo que lhe perdes; nem por isso Ele deixa de te amar, antes concede-te outras graças que nem imaginas. De qualquer maneira, deves sofrer em paz essas delongas, sem faltar à confiança filial e à submissão à sua santíssima Vontade...que tanto agradam a Jesus.

15. Em nossas igrejas, Jesus Cristo nos espera, nos chama, nos convida a pedir-lhe com confiança tudo o que queremos, e promete atender-nos. E nós..., como podemos dizer que entramos no seu templo e ouvimos sua voz, se não o fazemos com verdadeiro espírito de fé?

16. Considera grande felicidade poder estar como Maria, aos pés de Jesus e escutar o que Ele te diz... Cuidado, para que teus inimigos (dos quais o maior és tu mesmo) não perturbem, este santo silêncio.

17. A sabedoria cristã é bela aos olhos de Deus, pela inocência da vida que nos ensina, pela retidão e pureza nas intenções que nos inspira; bela aos olhos das pessoas que ela cativa e nas quais desperta o amor à vivência da fé; bela em si mesma, pela sua simplicidade, pela nobreza de seus sentimentos, pela grandes virtudes que inspira e pela glória eterna a que nos conduz.

18. A sabedoria consiste... em propores a ti mesmo, como fim primário e principal de todas as tuas ações, a glória de Deus e a tua eterna salvação. Deves considerar todas as criaturas e todos os acontecimentos como meios para a consecução desse fim.
Jesus diz: "Que vale ao homem ganhar todo o universo, se perder sua alma"?

19. Ao sentires aflição ou uma espécie de abandono, não deixes que a depressão tome conta de teu espírito; mas lembra que bem perto de ti está o Deus das consolações com Jesus que te amou tanto, a ponto de morrer por ti, e que te olha com ternura e paterna expressão de amor; perto de ti está o Espírito Santo, o verdadeiro consolador... Com estes pensamentos expresso o meu desejo ardente de que teu coração se sinta consolado.

20. Inteligência alguma criada jamais compreenderá tudo o que o Espírito de Deus operou de santo e de perfeito na alma de Maria, tão bem disposta, tão ciosa de sua perfeição, tão pura e tão meiga. Glorifiquemos, portanto, o Espírito Santo...,e roguemos-lhe que nos mostre toda a beleza desse quadro magnífico e nos conceda a graça de chegarmos a alguma semelhança com ele em nossa vida.

21. Reflete seriamente sobre a bondade divina. Admira esta bondade de Jesus: quanto fez por teu amor!... Pensa que Ele nos concede graças quase a cada instante. Os nossos dias são repletos delas; e, apesar de tanta abundância de graças, somos tão pobres, tão fracos, tão miseráveis!... Não deixes passar inutilmente os momentos da graça, se não queres te encontrar em má situação na hora da morte.

22. Deus nos visita, diariamente, com muitas luzes, com santos ensinamentos, com boas leituras, com santos exemplos, com os bens e os males que permite: uns são sinais de sua bondade, outros nos lembram de sua justiça. É lamentável não perceber estas graças, estas visitas do Senhor!...

23. Dificilmente esquecemos um período da vida que exigiu de nós um grande sacrifício. Aquilo, na verdade, passou: mas nada restou daquele sofrimento?... Coragem, alegrai-vos! Ficou para vós o santo e puro merecimento. O sacrifício passou, mas os merecimentos estão lá, belos, resplendentes, gloriosos, diante do olhar de Jesus..., para serem transformados, um dia, numa coroa de pedras preciosas. Diga-se o mesmo de cada sacrifício grande ou pequeno que se suporta, todos os dias, a cada hora e minuto.

24. Imprimamos profundamente no coração a verdade fundamental que, onde quer que estejamos, Deus está presente. Ele observa todas as nossas intenções e ações: ao seu olhar perscrutador não foge nenhum pensamento, e até os mais íntimos segredos do coração lhe são claramente manifestos. Deus nos vê!...Que estímulo e conforto na prática do bem!...

25. A oração ...é uma elevação da nossa mente e do nosso coração ao céu; é a união do nosso ser com o Suma Bem; é a ocupação dos anjos no céu, permitida aos homens sobre a terra; é a vida do céu iniciada aqui. Com a oração nos elevamos acima de tudo aquilo que passa...; compreendemos que só Deus é tudo...

26. Pede ao divino Coração o auxílio da sua graça. Que teu desejo de levar uma vida santa seja grande, ardente. Suplica-lhe com humildade e confiança; oferece a Deus tuas orações sempre enriquecidas pelos méritos do preciosíssimo Sangue de Jesus, pela intercessão da Santíssima Virgem Maria, de São José, dos Santos Anjos, dos teus santos Protetores.

27. Rezem por muitos irmãos seus que nunca rezam!...Louvem, bendigam, agradeçam, amem ao Senhor também por aqueles que não O conhecem e não O amam! Suba o incenso de suas orações ao trono de Deus, como subia o perfume das orações de Maria Santíssima, implorando, sobre nossa pobre terra de exílio, a divina misericórdia.

28. É preciso amar a Deus, porque não amá-lo é um tríplice pecado: pecado de desprezo, porque Deus e suas perfeições merecem infinitamente todo o amor de nosso coração; pecado de injustiça... quando amamos mais as criaturas do que o Criador, preferindo assim, o finito ao infinito, o nada ao Tudo, reflexos poucos de bondade e de beleza, que existem nas criaturas, à Bondade e à Beleza absolutas, que há em Deus; pecado de ingratidão, porque tudo recebemos de Deus e nada das criaturas, a não ser alguns bens que Deus lhes concedeu.

29. Com todas as ciências pode-se ser infeliz, com o amor de Deus se é sempre feliz, e o mais ignorante dos homens, que sabe amar, vale mais que os doutos que não O amam. Quando se ama verdadeiramente a Deus, não se tem outra vontade que a Sua, não se ama senão o que Ele ama, não se odeia senão o que Ele odeia, faz-se tudo o que Ele manda, nada do que Ele proíbe; e, deste modo, observa-se toda a Lei.

30. A caridade só é possível com a condição de aceitar o que é antipático nos outros, e eliminar... o que nos é antipático aos outros. A ninguém é lícito dizer: "Eu tenho o meu caráter", ou também. "O caráter de fulano não me grada". Diante de Deus, nenhuma destas desculpas nos dispensará do dever da caridade e legitimará nossas antipatias e impaciências.


  




Hora Santa da Família

 “Família, formadora de valores humanos e cristãos

DIR: Sejam bem vindos para este momento de oração,  o Senhor nos convida a  a rezarmos pelas nossas famílias,, coloquemos diante de Nosso amado Jesus Eucarístico as famílias do mundo inteiro e em especial cada família que se faz presente nesta celebração. Iniciemos cantando a Santíssima Trindade

Canto para Exposição do Santíssimo.

MIN: Graças e louvores sejam dados a todo o momento.
T. Ao Santíssimo e Divinissimo Sacramento.
MIN: Gloria ao Pai ao Filho e ao Espírito Santo.
T. Como era no principio agora e sempre. Amém

Momento de Silêncio e Adoração

 DIR: Estamos aqui  reunidos como família para celebrar a vida, bendizer ao Nosso Pai que nos ama e nos alva através de Jesus Cristo, e nos conduz por meio do Espírito santo.

Lado 1. Rendemos graças e louvores À Deus Trindade que é modelo de perfeita comunidade e também modelo de família. Por isso queremos pedir que todas famílias sejam testemunhas de unidade e amor para o mundo.

Lado 2. Olhai Senhor  por nós para que sejamos pais e pastores, que o amor seja o laço  a nos unir, o respeito seja a maneira com que nos relacionamos, e que Tua palavra e os teus preceitos sejam os principais ensinamentos em nossos lares.

Todos:. Que saibamos ser filhos também. Que a humildade torne possível nosso aprendizado, a obediencia seja amor a escuta da tua voz, e que a cada oração e adoração nossa fé amadureça a ponto de sermos capazes que nos configurar a Jesus Amor –doação.

Lado 1 :. Senhor Jesus nosso irmão mais velho na fé, ajude nos a vivermos como verdadeiros irmãos e irmãs na fé, que a cada dia fortaleça em nós este laço de fraternidade e que juntos busquemos viver teus ensinamentos e realizar a tua vontade. Que nossas famílias busque inspiração na Sagrada Família de Nazaré para serem sempre mais expressão do amor “que tudo desculpa tudo crê, tudo espera, tudo suporta”(1cor 13)

Canto Louvor

DIR: A família, primeira educadora da fé

Leitor 1: A família cristã, Igreja doméstica, participa desta missão. Além disso, a família tem como primeiros e principais destinatários deste anúncio missionário os seus filhos e familiares
Leitor 2: O principal apostolado missionário dos pais deve realizar-se em sua própria família, pois seria uma desordem e um anti-testemunho pretender evangelizar a outros, descuidando a evangelização dos nossos. Os pais transmitem a fé aos seus filhos com o testemunho de sua vida cristã e com sua palavra.

DIR: A família, educadora da verdade do homem: o matrimônio e a família

Leitor 3 : A família tem hoje a inevitável tarefa de transmitir aos seus filhos a verdade sobre o homem

DIR: A família, educadora da dignidade e respeito de toda pessoa.

Leitor 4: Por ter sido feito à imagem de Deus, o ser humano tem a dignidade de pessoa: não é só alguma coisa, mas alguém. É capaz de conhecer-se, de dar-se livremente e de entrar em comunhão com outras pessoas

Todos: O homem e a mulher têm a mesma dignidade porque ambos são imagem de Deus e porque, além disso, se realizam profundamente reencontrando-se como pessoas através do dom sincero de si mesmos.

Leitor 5: É a “unidade dos dois” a que permite a cada um experimentar a relação inter-pessoal e recíproca. Alem disso, é só a esta “unidade dos dois” que Deus confia a obra da procriação e a vida humana

Leitor 6: A dignidade da pessoa humana – de toda pessoa humana – não depende de nenhuma
instância humana, mas de seu mesmo ser, criado à imagem e semelhança de Deus.

Silêncio
DIR: A família, transmissora dos valores e virtudes humanas

Lado 1: A família, nascida da íntima comunhão de vida e de amor conjugal fundada sobre o matrimônio entre um homem e uma mulher, é o lugar primário das relações interpessoais, o fundamento da vida das pessoas e o protótipo de toda organização social.

Lado 2: A família ajuda a que as pessoas desenvolvam alguns valores fundamentais que são imprescindíveis para formar cidadãos livres, honestos e responsáveis, por exemplo, a verdade, a justiça, a solidariedade, a ajuda ao débil, o amor aos outros por si mesmos, a tolerância, etc.

Todos: A família é a melhor escola para criar relações comunitárias e fraternas, frente às atuais tendências individualistas.

DIR: A família, aberta a Deus e ao próximo

Lado 1: Esta educação na centralidade do amor a Deus é realizada pelos pais sobretudo através das realidades da vida diária: rezando em família nas refeições, estimulando nos filhos a gratidão a Deus pelos dons recebidos, recorrendo a Ele nos momentos de dor em qualquer uma das suas formas, participando na missa dominical com eles, acompanhando-os para receber o sacramento da Reconciliação, etc.

DIR: A família, formadora da reta consciência moral

Lado 2: A família cristã tem o grandíssimo desafio de formar na verdade e na retidão a consciência moral dos seus filhos, respeitando escrupulosamente sua dignidade e liberdade, de modo que lhes ajude a formar uma consciência reta sobre as grandes questões da vida humana: a adoração e respeito a Deus Criador e Salvador, o amor aos pais, o respeito à vida, ao próprio corpo e ao dos outros, o respeito aos bens materiais e a honra do próximo, a fraternidade entre todos os homens, o destino universal dos bens da criação, a não discriminação por motivos religiosos, sociais ou econômicos, etc

DIR: A família, primeira experiência de Igreja.:  Uma experiência particularmente intensa de Igreja em família acontece quando pais e filhos participam na Missa do domingo. Nela, ao reunir-se com outras famílias e outros irmãos na fé, escutam a Palavra de Deus, rezam pelas necessidades de todos os necessitados e se alimentam de Cristo imolado por nós. A fé cresce e se desenvolve com estas experiências tão bonitas que dão sentido à vida ordinária, infundem paz no coração.
DIR: Acolhamos a palavra, cantando

ESCUTA DA PALAVRA. Leitura do Livro dos Atos dos Apóstolos (At 2, 36-47)

Breve silêncio - Partilha - reflexão
DIR: Colaboradores da família: a paróquia e a escola.

Leitor 1: Família, escola e paróquia são três realidades que ficam integradas e unidas pela educação que devem receber os filhos. Quanto maior seja a mútua colaboração e intercâmbio, e mais afetuosas sejam as relações, mais eficaz será a educação dos filhos.

DIR: A família e o modelo de Nazaré.

Leitor 2: A família de Nazaré viveu como uma família a mais desse povo. Quer dizer, de uma maneira singela, humilde, pobre, trabalhadora, amante das tradições culturais e religiosas da sua nação, profundamente religiosa e afastada dos centros de poder religioso e civil.

Leitor 3: O segredo é viver «essa» vida com o mesmo amor e perseverança que a sagrada Família.

DIR: A família, destinatária e agente da nova evangelização.

Leitor 4: A tarefa evangelizadora da família cristã se faz especialmente necessária e urgente nos lugares onde uma legislação anti-religiosa pretende inclusive impedir a educação na fé, ou onde cresceu a incredulidade ou penetrou o secularismo até o ponto de fazer virtualmente impossível uma verdadeira crença religiosa.

Leitor 5: A família tem um modo específico de evangelizar, feito não de grandes discursos ou lições teóricas, mas mediante o amor cotidiano, a simplicidade, a concreção e o testemunho diário. Com esta pedagogia transmite os valores mais importantes do Evangelho.



Oração pelas famílias

Ó Deus, de Quem provém toda paternidade,
nos céus como na terra, Tu, Pai, que és amor e vida,
pelo teu Filho Jesus Cristo, "nascido de uma mulher",
faz que na terra inteira cada família humana
se torne verdadeiro santuário de vida e amor,
para as gerações que incessantemente se renovam.

Faz que a tua graça oriente sempre
os pensamentos e as ações dos esposos
para o maior bem das suas famílias,
de todas as famílias do mundo.
Faz que as novas gerações
encontrem na família um apoio sólido,
e as faça crescer na verdade e no amor.

Faz que o amor, consolidado pela graça
do sacramento do matrimônio,
seja sempre mais forte
do que todas as fraquezas,
mais forte do que todas as crises,
que, por vezes, se verificam nas nossas famílias.

Faz, enfim, nós te pedimos por intercessão
da Sagrada Família de Nazaré
que em todas as nações da terra
a Igreja possa realizar com fruto
a sua missão, na família e pela família.

Tu, ó Pai, que és a vida, a verdade e o amor,
na unidade do Filho e do Espírito Santo.
Amém.

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