Teológico Pastoral

Teológico Pastoral

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Retiro do Coração de Jesus


Retiro Mensal Junho 2017
(proposta: um dia de deserto)

“Deixar-se amar pelo Senhor com ternura...” (Papa Francisco)
Preparar na Capela o ícone do Coração de Jesus com velas.

Na véspera, assistir o filme https://youtu.be/9OEJ55RxwYE

Após o filme, diante do Ícone do Coração de Jesus, na capela, com apenas as velas acesas, contemplar, saborear as marcas do amor de Deus na própria vida.

Pode-se colocar uma música instrumental, para este momento.

Primeiro momento de oração: Texto: Dt 7, 6-11

Graça a ser pedida: “Deixar-se amar pelo Senhor com ternura é difícil, mas é o que se deve pedir a Deus”. (Papa Francisco)
Saborear o amor do Coração de Jesus, retomando as experiências afetivas, as manifestações concretas do amor d’Ele, por você.
Um amor que se manifesta mais nas obras, do que nas palavras e é, sobretudo, mais dar do que receber!
“O AMOR é Ternura! O Senhor nos ama com ternura. O Senhor conhece aquela bela ciência dos carinhos, a ternura. Não nos ama com as palavras. Ele se aproxima e nos dá o amor com ternura. Proximidade e ternura! E este é um amor forte, porque nos faz ver a fortaleza do amor de Deus. Mais difícil que amar a Deus é deixar-se amar por Ele. A maneira de retribuir tanto amor é abrir o coração e deixar-se amar”.
“Deixar que Ele se faça próximo a nós, deixar que ele nos acaricie. É tão difícil deixar-nos amar por Ele. Talvez seja isto o que devemos pedir, hoje: ‘Senhor, eu quero amá-Lo, mas me ensine a difícil ciência, o difícil hábito de deixar-nos amar, de senti-Lo próximo e terno!’. Que o Senhor no dê esta graça!” (Papa Francisco).

“O Senhor uniu-se a vós e vos escolheu» (Dt 7, 6-11).
  
Deus uniu-se a nós e escolheu-nos; e este vínculo é para sempre, não tanto porque nós somos fiéis, mas porque o Senhor é fiel e suporta as nossas infidelidades, as nossas morosidades e as nossas quedas.

Deus não tem medo de se vincular. Isto pode parecer-nos estranho: às vezes, nós chamamos a Deus «o Absoluto» que, literalmente, significa «desvinculado, independente, ilimitado», mas, na realidade, o nosso Pai é «absoluto» sempre e unicamente no amor: por amor faz aliança com Abraão, com Isaac, com Jacob, e assim por diante. Ama os vínculos, cria laços; ligações que libertam, não constrangem. (Textos extraído de reflexões do Papa Francisco)
Segundo Momento: Salmo 102 (103)

Com o Salmista podemos repetir: «O amor do Senhor é eterno»! Saborear as palavras ditas pelo Salmista, percorrendo o fio de ouro da própria existência.

Pedido de graça: Conceda-me Senhor a graça, de perceber e saborear as manifestações do teu amor por mim, para que eu possa ser testemunha do teu amor, com gestos concretos de vida!

Terceiro momento:  1ª Jo 4, 7-16

João, aqui, nos convida ao amor ágape; amor gratuito que só nos é possível com Jesus e por Jesus; e Nele, amar verdadeiramente!
Recordar Jo 21, 15: “Tu me amas mais que ...”
Pedido de graça: Senhor, concede-me a graça de levar aos irmãos um raio da ternura do Teu Coração.
Quarto momento: Mt 11, 25-30
Pedido de graça: Jesus, manso e humilde de Coração, faz o meu coração semelhante ao Teu.
O amor, a lealdade do Senhor, cantada pelo salmista, e citada nos textos acima, manifesta a humildade do Coração de Jesus. Ele não veio para as conquistas dos homens, para serem reis e poderosos deste mundo; mas, sim, para que ofereçam amor aos irmãos e irmãs, com mansidão e humildade. Eis como Ele mesmo se definia: «Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração» (Mt 11, 29). E o sentido da festividade do Sagrado Coração de Jesus, que celebraremos, consiste em descobrir cada vez mais e em deixar-nos abraçar pela lealdade humilde da mansidão do amor de Cristo, Revelação da misericórdia do Pai. Nós podemos experimentar e saborear a ternura deste amor em cada fase da vida: no tempo da alegria e das tristezas, no tempo da saúde e da enfermidade e da doença. A lealdade de Deus ensina-nos a acolher a vida como acontecimento do seu amor e permite-nos testemunhar este amor aos irmãos num serviço humilde e manso.

No final do dia: Partilha orante, diante do ícone do Coração de Jesus. Após cada partilha, pode-se cantar um refrão ou estrofe de um canto, que esteja relacionado ao que foi partilhado.

Após a oração fazer um momento de convívio da comunidade.

Bom retiro a todas!




Pentecostes 2017

SANTA RUAH”: o sopro que nos une

 “Soprou sobre eles e disse: Recebei o Espírito Santo” (Jo 20,22)

De Jesus e do Pai fazemos muitas representações; do Espírito, muito mais que falar dele, invocamos a relação com Ele: “vem!”. Invocamos para vir Aquele que já está presente, o Realizador das transfor-mações, o Possibilitador de toda relação, o Aumentador da vida.
O fogo, o vento, a água viva, são os símbolos mais potentes com os quais a Bíblia tenta dizer algo dessa Presença Possibilitadora de tudo o que vive, de sua força criadora e criativa, de sua imprevisibilidade, de sua capacidade para gerar sabedoria, saúde e beleza. São símbolos do movimento constante e do fluir silencioso dos processos que gestam a vida.
No relato da Criação, “a Ruah de Deus (em hebraico, Ruah é feminino) pairava sobre as águas”: trata-se de uma bela imagem da matriz ou útero originário fecundo de tudo quanto existe; tudo é amorosamente acolhido, fecundado, gestado, carregado neste grande ventre cósmico que podemos chamar divino: “Deus”. Alento, sopro, vento, respiração, força, fogo... com nome feminino que fala de maternidade e de ternura, de vitalidade e carícia. Seu calor gera harmonia no caos, realça a beleza e originalidade de cada criatura, dando a cada uma seu lugar, o espaço que necessita para potencializar seu ser. Nessa relação adequada, cada  erva, cada montanha, cada ser que vive, tem seu lugar e seu sentido.

“O Espírito pairava sobre as águas” (Gen. 1,1). “Pairava” pode ser traduzido também por “vibrava”. Tudo vibra no universo: vibram as partículas e vibram os átomos, vibram as estrelas e vibram as galáxias, vibram os seres humanos, vibram o canto e a dança. Cada som é vibração e também o silêncio é vibração. O coração de cada ser, pequeno ou grande, pedra, planta ou animal está vibrando. A vida é vibração.
O Espírito que “pairava” sobre as águas é a imagem da vibração divina que habita e se move no coração de tudo quanto existe. O Espírito é a respiração universal.
Tudo é energia, movimento, relação, e daí brotam maravilhosamente todas as formas de todos os seres, como de uma misteriosa matriz materna.
E o Espírito sempre está ali silenciosamente presente, como Aquele que vincula e une, como Tecedora constante de redes que fazem crescer, como Reparadora de todos os tecidos que um dia se rasgaram e se separaram do pano único de onde confluem todos os fios da vida.

Hildegar von Bingen dizia que o Espírito é “vida da vida de toda criatura”.
Cada dia é o primeiro dia da Criação; cada instante é o princípio. A Criação está acontecendo e renovando-se a cada instante e uma Energia profunda e criativa nos acompanha, nos anima e nos move. Estamos sendo criados; não estamos prontos e abandonados, não estamos condenados a um plano predeterminado e frio. Em tempos de Pentecostes é bom recordar e dizer a nós mesmos: “Somos criaturas, estamos sen-do amorosamente criados(as) e impulsionados(as) a criar. Há esperança”.
Contemplar deste modo a realidade, nos move a confiar, esperar, respirar. Contemplemo-la assim: a realidade inteira alentada e fecundada sem cessar pelo Espírito materno; a realidade inteira carregada de infinitas e novas possibilidades, carregada de Infinito. Podemos esperar.

Hoje somos conscientes e podemos agradecer essa presença do Espírito nos perfumes que a humanidade exala: no seu empenho pela paz e pela justiça, na contribuição à integridade da criação, na sua cumpli-cidade com os ciclos que favorecem a vida, no potencial de ternura, de cuidado e de resistência frente a todas aquelas situações e forças que desintegram a vida, na ação colaborativa, na interdependência, no diálogo e na abertura às diferentes culturas e às diversas tradições espirituais, maneiras novas e necessárias de situar-nos no mundo. Tudo isso é sinal do movimento do Espírito.
Desde o momento em que entramos no mundo, nascemos formando parte de uma rede de relações. Este tecido relacional vai nos expandindo ao longo do crescimento. “Ao final de minha vida abrirei meu coração cheio de nomes” (Pedro Casaldáliga). O Espírito é o que escreve os nomes que vão confor-mando nossa vida, nos quais fizemos experiência do que significa isso que chamamos amor e que está gravado em nossa origem e em nosso destino, como nossa fome maior e como nosso dom mais apreciado.

A imagem do “soprar sobre eles”, no evangelho de hoje, contém uma riqueza elegante: significa comparti-lhar o que é mais “vital” de uma pessoa, sua própria respiração, seu mesmo espírito, todo seu dinamismo.
É uma imagem que nos faz reconhecer o Espírito como o Alento último, o Dinamismo vital que pulsa em todas as formas de vida que podemos ver e que nelas se manifesta. Não há nada onde não possamos per-cebê-lo, nada que não nos fale d’Ele.
Por isso, a comunidade dos seguidores de Jesus, ao compartilhar com Ele o mesmo Sopro, torna-se uma “comunidade conspiratória”, ou seja, “conspirar”, “com-inspirar”, “respirar juntos”; ao soprar o Espírito Jesus e os discípulos respiram o mesmo ar, o mesmo sonho, a mesma utopia do Reino...
Não é estranho que, com o Espírito, Jesus se refira à missão: é o mesmo Espírito – seu sopro – Aquele que O conduziu e quer conduzir a nós também.
O Espírito e nós não somos dois. Somos “seres espirituais vivendo uma aventura humana” (Teilhard de Chardin). Quando tomamos consciência desta realidade profunda, realizam-se em nós as palavras de Jesus: a unidade de tudo morando em nós, no Amor – outro nome do Espírito -, como única realidade que tudo sustenta e constitui.

Mais ainda, o Espírito habita nosso ser profundo, sustenta nossas energias sadias, aumenta nossas forças, compromete-nos a crescer de forma autônoma. Ele age como um “princípio dinâmico” e como um “energético ativo”, que reforça as atividades criativas do eu. Temos de viver a partir do Espírito, transformando e vitalizando nossos gestos, pensamentos, compromissos, encontros.
Por isso, Pentecostes não acontece até que, reconhecendo o Espírito como nossa Identidade mais profunda, nos deixemos guiar por Ele, ou melhor, viver a partir d’Ele, conscientemente conectados com a Fonte Primeira. Falar do Espírito e celebrar Pentecostes é, portanto, celebrar a festa, a vida e a Identidade última de tudo o que é e existe: é nossa festa.

Texto bíblicoJo 20,19-23

Na oração: “O Espírito urge!” Para abrir-nos a este “Sopro”, de modo que
                    possamos experimentá-Lo no nosso “eu” mais profundo, precisamos calar a mente, abrir-nos diretamente ao que é, e perceber, com prazer, que podemos descansar sempre nisso. Descanso” é outro nome do Espírito.
No silêncio da mente o Espírito se revela a nós, não como uma presença separada, mas como presença interna de tudo o que é: Cuidado, Descanso, Dinamismo... Vida em plenitude. E isso é o que somos todos.



quinta-feira, 25 de maio de 2017

INSTITUTO DAS APÓSTOLAS DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
NOVENA DE PENTECOSTES/2017
Tema Central: Os frutos do Espírito Santo na vida de Madre Clélia

Lembrete: os símbolos são opcionais. Você pode utilizar outros de acordo com a criatividade.
Símbolos utilizados todos os dias: água e o círio pascal

Introdução:
Canto: 
Dir.: O amor é um dom do Espírito que tudo penetra e tudo considera, diante de Deus. Quando alguém se deixa dominar por esse amor, vê e julga tudo com os olhos de Deus, ou melhor, da sua Sabedoria que sempre irá se preocupar mais com o que é divino, do que com aquilo que é deste mundo.
Todas: Vinde Espírito Santo, enchei os corações de vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor.
Dir.: Por este dom da Sabedoria, as almas santas de todos os tempos, chegaram às alturas da contemplação, vivendo mergulhadas em Deus, sempre mais conhecido e amado em suas perfeições.
Voz 1: No entanto, não podemos pensar que esse dom seja um privilégio exclusivo dos santos; pelo contrário, todos nós recebemos no Batismo, os dons do Espírito, e eles só esperam pela nossa colaboração através do amor a Deus, para nos elevarem à perfeição.
Voz 2: Foi o que nos ensinou São Paulo ao escrever: “Nós todos que refletimos, como num espelho, a glória do Senhor, somos transformados nessa mesma imagem, cada vez mais viva e luminosa” (2Cor 3,18).
Dir.: Dá-nos dos vossos dons e frutos. Permiti que sejamos canal da divina Caridade, templos da presença divina e mensageiras da harmonia e do amor.
Todas: Amém.
Escutemos a Palavra de Madre Clélia: PM  237  - Caridade
Canto:
Dir.: Vinde, Espírito da SABEDORIA, desprendei-nos das coisas da terra e infundi-nos o amor pelas coisas do céu.
Voz 1: Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor.
Todos: Vinde renovai a face da terra.
Dir.: Peçamos ao Espírito Santo a sabedoria de viver sempre com Deus, em meio ao mundo que nos rodeia e tanto nos solicita, para que em nossa vida no dia a dia, busquemos sempre a glória de Deus e a salvação das almas.
Todas: Pai nosso...
Dir. Nós vos agradecemos Deus Todo-Poderoso e Misericordioso, por todos os benefícios que nos tendes concedido. Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos.
Todas: Amém.
Canto final:




INSTITUTO DAS APÓSTOLAS DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS VICE-
NOVENA DE PENTECOSTES/2017
Tema Central: Os frutos do Espírito Santo na vida de Madre Clélia
Introdução:
Canto: 
Dir.: O Dom da Piedade é o dom de estar sempre aberto à vontade de Deus, procurando agir como Jesus agiria e identificando no próximo o rosto de Cristo. É o dom pelo qual o Espírito Santo nos dá o gosto de amar e servir a Deus com alegria. "O Reino de Deus não consiste em comida e bebida, mas é justiça, paz e alegria no Espírito Santo" (Rm 14,17).
Todos: Vinde Espírito Santo, enchei os corações de vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor.
Dir.: A primeira coisa que o Espírito Santo nos ajuda a fazer com o dom de piedade é ensinar-nos a orar, conversar de maneira íntima com Deus. São Paulo diz que nós não sabemos orar como convém, mas que o Espírito Santo intercede por nós e nos ajuda com suas inspirações inefáveis (Rm 8,26).
Voz 1: O dom da Piedade para com Deus é o dom que nos cura a dureza do coração e o abre à ternura; cria sentimentos de carinho filial e de confiança em Deus, a quem vemos como Pai providente e bom. É deste dom que o apóstolo diz: A prova de que sois filhos é que Deus enviou aos vossos corações o Espírito do seu Filho que clama “Abá”, Pai!
Voz 2: O Espírito Santo é o grande fruto da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo. Ao redimir-nos, Ele ganhou para nós o dom do Espírito Santo, o Espírito de Amor que inundava a sua alma e o fazia invocar seu Pai celestial com a palavra aramaica Abá (Pai, Papai, Paizinho).
Todos: Ó Deus, fonte de toda a piedade e santidade, derramai em nossas almas a graça e fazei com que tratemos convosco com a afeição dos filhos amados!
Canto:
Dir.: O Senhor também fala: Se não vos fizerdes como crianças, não entrareis no Reino dos Céus (Mt 18,3). As crianças não se complicam, sabem que são pequenas e caem; mas, depois de umas lágrimas, voltam a brincar porque sabem que são queridas e protegidas e confiam totalmente nos pais. Podemos experimentar isso exercitando a fé na Providência, compreendendo que nosso Pai nos acompanha, mesmo quando achamos que Deus nos abandonou.
Escutemos a Palavra de Madre Clélia: PM  370
Voz 1: Divino Espírito Santo, concedei-nos o dom de piedade para que experimentemos a alegria de viver como filhos e de nos sentirmos filhos queridos do Pai Poderoso que nos vê, ama escuta e nos acompanha em nossos passos!
Todos: Amém.
Voz 2: Pai nosso, que estais nos Céus e nos nossos corações, concedei-nos o dom de piedade que nos ajude a viver como seus filhos muito amados; a pensar e a corresponder ao vosso amor com carinho de filhos!
Todas: Pai nosso...
Dir. Nós vos agradecemos Deus Todo-Poderoso e Misericordioso, por todos os benefícios que nos tendes concedido. Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos.
Todos: Amém.
Canto final:





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NOVENA DE PENTECOSTES/2017
Tema Central: Os frutos do Espírito Santo na vida de Madre Clélia
Introdução:
Canto:
Dir.: A palavra "entender" tem sua origem num termo latino que significa ler interiormente. Assim, já percebemos que o dom do Entendimento nos leva a penetrar as verdades sobrenaturais, lendo no mais íntimo dessas verdades, o que elas realmente nos querem transmitir. 
Todos:Vinde Espírito Santo, enchei os corações de vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor.
Voz 1: Ainda é de se observar, que o Dom do Entendimento não nos é dado para a compreensão daquilo que só diz respeito a este mundo. Para isso, Deus já nos deu a inteligência, o uso dos sentidos, etc.
Voz 2:  O Entendimento nos é dado como um auxílio para o conhecimento mais profundo de Deus e de tudo o que nos possa favorecer espiritualmente.
Todos: Vossa luz e graça nos façam alcançar tudo o que por bondade e misericórdia divina nos dais de presente, para que o nosso amor aumente e se aperfeiçoe sempre mais, para maior amor e glorificação à SANTÍSSIMA TRINDADE.
Dir.: Dá-nos dos vossos dons e frutos. Permiti que sejamos canal da divina Caridade, templos da presença divina e mensageiros da harmonia e do amor.
Todos: Amém.
Madre Clélia nos convida a vivenciar o fruto do Espírito Santo: a benevolência – PM. 45
Dir.: Deus, vinde em nosso auxílio.
Todos: Senhor, apressai-vos em socorrer-nos.
Dir.: Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.
Todos: Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Canto:

Dir.: Vinde, Espírito de ENTENDIMENTO, iluminai a nossa mente com a luz da Eterna Verdade e enriquecei-a de puros e santos pensamentos.
Voz 1: Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor.
Todos: Peçamos hoje ao Espírito Santo que nos faça compreender sempre que Deus é o único Amor digno de ser amado, a única Beleza que devemos desejar neste mundo; para que desprendidos de tudo, possamos viver apegados somente à riqueza infinita de Deus.
Todos: Pai nosso...
Dir. Nós vos agradecemos Deus Todo-Poderoso e Misericordioso, por todos os benefícios que nos tendes concedido. Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos.
Todos: Amém.
Canto final:






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NOVENA DE PENTECOSTES/2017
Tema Central: Os frutos do Espírito Santo na vida de Madre Clélia

  
 Introdução:
Canto:
Dir.: É o Espírito Santo que nos comunica essa prudência fazendo-nos ver a vontade de Deus nas diversas situações, para que possamos agir com absoluta segurança e tranquilidade. É que o dom do Conselho nos ilumina muito mais do que a nossa inteligência, levando-nos a proceder, mesmo nos casos mais difíceis e confusos, com uma paz e firmeza que por nós mesmos, não poderíamos conseguir.
Todos: Vinde Espírito Santo, enchei os corações de vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor.
Voz 1: Precisamos no entanto, notar que quando praticada por nós, a própria prudência nunca será perfeita, devido às nossas falhas e imperfeições. Não somos anjos, mas seres humanos, de modo que até em nossas virtudes, aparece a marca da nossa imperfeição, através do egoísmo, da indecisão e da covardia.
Voz 2: Para suprir essa falha da nossa natureza é que Deus vem em nosso auxílio com o dom do Conselho, uma prudência superior e perfeita, que nos chega pelo Espírito Santo, presente em nós.
Dir.: Em cada situação, o Espírito de Conselho nos fará ver a decisão que devemos tomar, mostrando-nos com segurança, o que é mais perfeito e de acordo com a vontade de Deus.
Canto:
Dir.: Vinde, Espírito de BOM CONSELHO, fazei-nos dóceis às vossas santas aspirações e guiai-nos no caminho da salvação.
Escutemos a Palavra de Madre Clélia: PM 149
Dir.: Peçamos ao Espírito Santo, que nos faça conhecer a vontade de Deus, e nos leve a viver sempre de acordo com o que Ele espera de nós, para que o nosso orgulho não nos domine, fazendo-nos confiar apenas em nossa inteligência.
Todas: Pai nosso...
Dir. Ó Espírito Santificador, vinde iluminar a nossa inteligência, em meio às dúvidas e incertezas que nos cercam; e fortificai a nossa vontade, para que em todas as situações, saibamos proceder do modo mais perfeito e digno de Deus!
Todas: Amém.
 Canto final:





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NOVENA DE PENTECOSTES /2017

Tema Central: Os frutos do Espírito Santo na vida de Madre Clélia


Itrodução:
Canto:
Dir.: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Todos: Amém.
Dir.: Deus nos acompanha com seu amor e conhece muito bem a vida que vivemos com lutas e sacrifícios. Ele pode e quer ajudar a nossa fraqueza com a lembrança de uma recompensa eterna, com o exemplo de seu Filho humanado e, mais ainda, emprestando-nos a sua força, através do dom da FORTALEZA que o seu Espírito nos comunica.
Todos: Vinde Espírito Santo, enchei os corações de vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor.
Voz 1: Espírito Divino, de misericórdia infinita, peço-vos abrir o caminho da santidade, das graças divinas, da harmonia, do amor e da adoração à Santíssima Trindade, da bem-aventurança para nós aqui reunidos, para nossa comunidade, para todos aqueles que te invocam como também, para todos aqueles que desconhecem e não creem na tua existência divina.
Voz 2: Paulo, o apóstolo, conhecia bem a sua fraqueza diante de um apostolado difícil: "Tudo posso n'Aquele que me dá força" (Fl 4,13). Mas, Paulo nunca desanimou. Com incrível coragem soube enfrentar o cansaço das viagens, as calúnias, a fome, o abandono, porque contava com a força de Deus. Era a Fortaleza que ele recebia do Espírito Santificador para uma missão que, com as próprias forças, jamais poderia realizar.

Escutemos a Palavra de Madre Clélia: PM 146

Dir.: Peçamos hoje ao Espírito Santo esse dom da Fortaleza, que nos anime e conforte em todas as dificuldades, principalmente, no esforço contínuo pela nossa santificação, e para que sejamos, aos olhos do mundo, um exemplo de fé e confiança em Deus.

Canto:

Dir.: Vinde, Espírito de FORTALEZA, dai-nos a força, a constância e a vitória nas batalhas contra nossos inimigos espirituais e corporais.
Todas: Pai nosso...
Dir. Ó Espírito Santo, luz e fortaleza nossa, fazei-nos ver em nossos sacrifícios e sofrimentos, a fonte de nossos méritos diante do Pai! E que a vossa força nos anime sempre, para não perdermos a confiança no Amor infinito que nos quer recompensar um dia, na sua glória eterna.
Todos: Amém.
 Canto final




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Tema Central: Os frutos do Espírito Santo na vida de Madre Clélia






Introdução:
Canto:
 Dir.: O dom da Ciência nos faz ver Deus em tudo o que existe, levando-nos através das coisas criadas, ao conhecimento e ao amor d'Aquele que as criou. Assim, fazemos de tudo, um degrau a mais, para buscar e amar sempre com maior perfeição.

Voz 1: Os santos sabiam que o caminho para a vida eterna é estreito, cheio de renúncias e sacrifícios. O Espírito, porém, lhes havia dado aquela Ciência superior, com o qual souberam encontrar-se com o Pai em todos os sofrimentos.
Voz 2: E, com Deus, eles tudo puderam vencer. Sejam eles nossos modelos e mestres, ensinando-nos a viver acima deste mundo, enquanto usamos de tudo como meio de nos aproximar sempre mais de Deus.
Voz 3: Encontrarmo-nos com Deus a todo momento e reconhecê-lo em tudo o que fazemos em nossa vida, é a esse ponto que devemos chegar pelo dom da Ciência que o Espírito nos comunica.
Voz 1: Essa convivência com Deus, presente em nossos pensamentos, ocupações, e até em nossos sacrifícios de cada dia, transformará de tal modo a nossa vida, que nós nos sentiremos num mundo diferente, mais iluminado, mais seguro e tranquilo de harmonia e de amor.
Todos: Amém.

Dir.: Na certeza de que Deus está conosco, desprendidos de tudo o que o mundo nos poderia oferecer, poderemos viver como os santos, antecipando neste mundo, a nossa eternidade.
Com atenção ouviremos a Palavra de Madre Clélia: PM. 164
Canto:
Dir.: Vinde, Espírito de CIÊNCIA, sede o Mestre de nossas almas e ajudai-nos a praticar vossos santos ensinamentos.
Voz 2: Peçamos agora, ao Espírito Santo esse dom da Ciência, para que nos faça ver a grandeza de Deus em toda a obra da natureza, bem como, a bondade do Pai em todas as situações de nossa vida e para que não nos deixemos escravizar pelo apego aos bens deste mundo.
 Todas: Ó Maria, que por obra do Espírito Santo, concebestes o Salvador, rogai por nós.
Todas: Pai nosso...
Dir. Senhor, que o vosso Espírito, presente em nós, ponha em nossa vida o dom da Ciência, para que, através das coisas criadas, cheguemos a conhecer sempre mais a vossa glória, e a amar, com todas as forças, o vosso amor de Pai.
Todos: Amém.




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NOVENA DE PENTECOSTES/2017

Tema Central: Os frutos do Espírito Santo na vida de Madre Clélia





Introdução:
Canto:
Dir.: O dom do TEMOR só pode nascer do nosso amor ao Pai, no qual encontramos o Bem supremo, a bondade infinita. Porque o amamos, e só por isso, tememos perder esse Amor perfeitíssimo, no qual gozamos já neste mundo, uma quase antecipação da nossa felicidade eterna. Não se trata de um temor servil, mas de um temor filial, feito de amor e confiança, diante de um Pai que não queremos perder.
Todos: Vinde Espírito Santo, enchei os corações de vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor.
Voz 1: Por esse temor filial chegamos a uma atitude de profunda humildade diante do Pai. É que toda a nossa sabedoria deve começar por aí: reconhecer o nosso nada ante a infinita grandeza de Deus. E que Deus nos ame com um amor infinito, que Ele perdoe nossas culpas, e nos queira eternamente na sua glória, só mesmo sendo Ele Pai. Quem poderia pensar em perder esse Pai? Esse temor de perdermos o amor com que Deus nos ama, aí está o dom que o Espírito nos comunica.
Voz 2: Vamos pedir ao Espírito Santo que ponha em nossa vida esse dom do Temor, para que nos faça evitar todas as faltas voluntárias e nos leve a desejar sinceramente, a amizade com o Pai.
Todos: Precisamos ter o cuidado que tiveram os santos diante dos bens deste mundo: eles louvavam e agradeciam a Deus por tudo, mas não se prendiam a nada.
Madre Clélia nos convida a viver a Humildade: PM 174
Canto:
Voz 3: Vinde, Espírito do SANTO TEMOR DE DEUS, reinai em nossa vontade e fazei que estejamos sempre dispostos a antes sofrer e morrer que Vos ofender.
Todos: Ó Maria, que por obra do Espírito Santo, concebestes o Salvador, rogai por nós.
Todas: Pai nosso...
Dir. Ó Espírito Santificador presente em todos nós, guardai-nos de todo mal e livrai-nos de qualquer falta que nos possa levar para longe do Pai! Com Ele queremos viver neste mundo, até que, um dia, seja Ele a nossa Riqueza definitiva, na glória eterna que o seu amor nos preparou.
Todos: Amém.
 Canto final:




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Tema Central: Os frutos do Espírito Santo na vida de Madre Clélia






Introdução:
Canto:
 Dir.: Queridas irmãs, "Não sabeis que sois templos do Espírito de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?" Assim perguntava o Apóstolo Paulo aos cristãos de Corinto (1Cor 3,16). E ele o fazia com certa dose de espanto e admiração, pois o Apóstolo não podia compreender como uma verdade tão consoladora fosse ignorada por seus catequizados.
Voz 1: Foi pelo Batismo que começamos a ser templos de Deus, pela presença da graça divina em nós. Diz o Apóstolo: "O amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado" (Rm 5,5).
Voz 2: Quando? De modo especial quando recebemos o Batismo. Essa é a amorosa presença de Deus em nós, já que Deus é o Amor (1Jo 4,8). E que Amor! Eterno, infinito, perfeitíssimo.
Ouviremos com muito carinho a Palavra de Madre Clélia: PM 237
Voz 3: Se o amor existe em nós, é porque nós o recebemos de Deus! É algo sagrado, que está exigindo todo o nosso respeito. E, somente saberemos respeitar o amor, se o soubermos empregar de acordo com Deus, isto é, amando ao Pai e aos nossos irmãos. Todo amor que não tiver essa direção será apenas egoísmo, já que não corresponde ao amor que Deus colocou em cada um de nós.
Dir.: Vinde, Espírito Santo, fazei-nos viver no vosso amor, para que amemos aos nossos semelhantes com o mesmo amor com que amamos a Deus.
Todos: Ó Maria, que por obra do Espírito Santo concebestes o Salvador, rogai por nós.

Todos: Pai nosso...

Dir.: Amor infinito, com o qual o Pai nos ama, ó Espírito Santo, fazei-nos compreender a sublime grandeza desse dom do amor que recebemos de Deus! Somente assim, saberemos amar ao Pai e a nossos irmãos com pureza e santidade.
Todos: Amém.





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Tema Central: Os frutos do Espírito Santo na vida de Madre Clélia





Introdução:
Canto:
Dir.: Irmãs, Santo Agostinho afirma que a fé não é para os orgulhosos, mas para os simples e humildes de coração. A fé nos apresenta verdades que não podemos penetrar nem compreender, e que apesar disso, devemos aceitar.
Voz 1: Ora, o orgulhoso é por demais apegado à própria inteligência, que ele coloca sempre acima de tudo e de todos. Acha que só deve aceitar, quando sua inteligência compreende e aprova.
Voz 2: Mas, acontece que Deus não pode humilhar-se diante do orgulho do homem, pedindo-lhe licença para ensinar somente o que ele aprova e entende. Por isso, o indivíduo simples e humilde não só aceita o que Deus lhe revela mas, sabe ainda, mostrar-se agradecido por receber do Pai, o conhecimento de uma verdade que jamais poderia alcançar.
Voz 3: Pelo Batismo nós recebemos de Deus esse dom da fé. Porém, nos foi dado qual uma sementinha que precisamos cuidar, para que germine, cresça e apresente os seus frutos; e estes deverão aparecer em nossa vida de cada dia, pois, uma fé sem as obras, não tem valor algum.

Madre Clélia nos fala: PM 156
Dir.: Quando o apóstolo Pedro confessou a divindade de Cristo dizendo: "Tu és o Filho de Deus vivo", o Mestre lhe fez esta observação: "Feliz de ti, Pedro, porque esta verdade não te foi revelada pela carne nem pelo sangue (isto é: pela inteligência), mas pelo Pai que está nos céus" (Mt 16,17).
Canto:
Todos: Ó Maria, que por obra do Espírito Santo concebestes o Salvador, rogai por nós.
Todos: Pai nosso...
Voz 1: Ó Deus eterno, Espírito de amor infinito, vinde iluminar a nossa vida com a vossa presença, para que, em tudo, sejamos dirigidos pelo amor ao Pai e aos nossos irmãos!
Todos: Amém.
 Dir.: Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo!
Todos: Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Canto final:


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