Teológico Pastoral

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sábado, 14 de dezembro de 2013

Vaticano: Condenação no «Juízo Final» vem da recusa pessoal do amor de Deus, diz o Papa

Francisco apresentou catequese sobre «regresso glorioso de Jesus» que é professado no Credo

D.R.
Cidade do Vaticano, 11 dez 2013 (Ecclesia) – O Papa Francisco apresentou hoje no Vaticano uma catequese sobre o ‘Juízo Final’ e o ‘regresso glorioso de Jesus’, que os católicos professam no Credo, afirmando que a condenação vem da recusa pessoal do amor de Deus.
“Se nós nos fecharmos ao amor de Jesus, somos nós próprios que nos condenamos, somos condenados por nós mesmos. A salvação é abrir-se a Jesus”, declarou, perante dezenas de milhares de pessoas reunidas para a audiência pública semanal, na Praça de São Pedro.
Francisco frisou que este juízo acontece em todos os dias da existência, “em cada momento da vida”: “Como confirmação do nosso acolhimento com fé da salvação presente e atuante em Cristo ou, pelo contrário, da nossa incredulidade, com o consequente fechamento em nós mesmos”.
“O amor de Jesus é misericordioso, perdoa, mas tu tens de abrir-te e abrir-se significa arrepender-se”, precisou.
Segundo o Papa, cada um é, “em certo sentido”, juiz de si próprio, “autocondenando-se à exclusão da comunhão com Deus e com os irmãos, com a profunda solidão e tristeza que daí derivam”.
“Sigamos em frente fazendo que o nosso coração esteja aberto ao amor de Jesus, à sua salvação, sigamos em frente sem medo, porque o amor de Jesus é maior, se pedirmos perdão dos nossos pecados, Ele perdoa-nos”, apelou o Papa, em conclusão.
A síntese em português da catequese, apresentada aos presentes, evocava o Juízo Final como “um mistério que instintivamente causa medo e inquietação”, quando, pelo contrário, devia “encher de consolação e confiança, como acontecia nas primeiras comunidades cristãs”.
Francisco deixou uma saudação aos peregrinos de língua portuguesa presentes no Vaticano: “Sede bem-vindos! Não nos cansemos de vigiar sobre os nossos pensamentos e atitudes para podermos saborear desde já o calor e o esplendor do rosto de Deus, que havemos de contemplar em toda a sua beleza na vida eterna”.
“Desça, generosa, pela intercessão de Nossa Senhora de Guadalupe, imperatriz das Américas, a sua bênção sobre cada um de vós e vossas famílias”, acrescentou
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